Fecomércio-RS prevê Páscoa com maior procura por produtos premium
Gabriella Oliveira

A entidade projeta um incremento nas vendas do varejo motivadas pela data, na comparação com 2012.

Em uma avaliação econômica da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS) para a Páscoa 2013, a entidade projeta um incremento nas vendas do varejo motivadas pela data, na comparação com 2012. Apesar do ritmo de crescimento modesto da economia, a atual conjuntura do mercado de trabalho e seus reflexos sobre o consumidor se constituem como o principal fator determinante dessa expectativa.

Segundo a Fecomércio-RS, o contexto do mercado brasileiro permite a projeção de uma tendência de crescimento do consumo de produtos premium, de maior valor agregado, com destaque para os chocolates. “O Brasil se encontra em um processo de desenvolvimento em que a renda média apresenta expansão e melhoria de distribuição, elevando-se mais rapidamente entre os indivíduos mais pobres do que entre a população mais rica”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.  Para ele, essa situação é comumente ilustrada pela ascensão da classe média, que, a despeito do critério utilizado para sua definição, agregou dezenas de milhões de pessoas desde o início da década passada.

Como reflexo desse processo, ocorrem mudanças graduais nos hábitos de consumo da população, que passa a adquirir bens e serviços com valor agregado cada vez maior, atribuindo maior importância à sua qualidade. Dessa forma, é natural que se projete que as vendas motivadas pela Páscoa, em que predominam os chocolates, registrem aumento de participação de produtos caracterizados como premium.

Na região metropolitana de Porto Alegre, região onde o IBGE pesquisa o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, tem-se uma taxa de desocupação em seu mínimo histórico (3,5% em jan/13, último dado disponível), expansão do pessoal ocupado e dos rendimentos médios reais do trabalho, determinando um crescimento real de 2,5% da massa de salários nos últimos 12 meses. Tal conjuntura é refletida na confiança do consumidor, apurada pelo indicador de Intenção de Consumo das Famílias, divulgado pela Fecomércio-RS e atualmente situado em patamar (140,3 pontos), que evidencia otimismo.

Fonte: Fecomércio

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