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Estoque limitado encurta liquidação de inverno

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Mulher segurando um pé de bota. Ao lado uma prateleira com vários pares de botas.
Além de contar com menos produto, lojistas se beneficiaram das vendas impulsionadas pelo frio intenso do período. Foto: FREDY VIEIRA/JC.

A meta dos lojistas da Capital é torrar os estoques de confecções e calçados para o frio, até porque o volume destes itens está mais reduzido este ano. Mal iniciou a liquidação de inverno em algumas empresas e a previsão é de que até o final desta semana o período de ofertas já tenha encerrado. Os descontos vão de 10% a 70% dos preços marcados nas etiquetas e devem ajudar a enxugar ainda mais os estoques. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-POA), Alcides Debus, este ano os lojistas investiram menos, devido à crise, e o frio chegou mais intenso e rigoroso, a partir de maio. "Sobraram menos produtos quentes."

Na opinião do dirigente, os consumidores se beneficiaram mais da liquidação de inverno do ano passado, justamente porque havia mais roupas e calçados estocados, e, consequentemente, as ofertas eram melhores. "Está valendo a pena garimpar", diz a gerente comercial de uma empresa de alimentação, Michele Apple. Após "namorar" uma bota de camurça durante semanas, ela ontem finalmente comprou o produto, com 15% de desconto. "Até que não foi uma grande economia, mas tenho visto boas ofertas no comércio, que está todo em liquidação", pondera a consumidora.

Comprei um tênis e uma sapatilha, e paguei R$ 149,00. Achei bastante vantajoso, porque fora da liquidação este é o preço médio de apenas um item", compara a auxiliar de regulação médica Aline da Silva Mayer. Ela afirma que foi pega de surpresa. "Nem sabia da liquidação, achei que ia gastar pelo menos R$ 200,00 no total da compra."

Em agosto, as coleções de primavera e verão já devem estar substituindo os produtos de inverno nas lojas de moda no Estado, afirma o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse. "As grandes redes devem lançar as novidades nos próximos dias, e as pequenas e médias empresas do varejo seguem o ritmo, para não ficar para trás." Exatamente por isso, quem pesquisar bem pode encontrar excelentes produtos com preços mais baratos que os semelhantes de menor qualidade, sugere o dirigente.

De acordo com a gerente de uma loja da Via Uno, Fernanda dos Santos, as ofertas passaram a ficar mais agressivas desde o dia 14. "Percebemos que os clientes estavam com uma expectativa de preços mais baixos, então criamos a promoção pague um e leve dois pares de calçados." A estratégia deu certo e as vendas aumentaram cerca de 70% na última quinzena, comenta Fernanda. "Intensificou fluxo, tem horários que a gente não para. A equipe está esticando o horário do almoço, pois pico da procura é do meio-dia às 14h."

Na Planeta Surf do Rua da Praia Shopping, o entra e sai de clientes também aumentou, comenta o gerente da loja de moda jovem e esportiva, Wagner Pinto. "Desde o começo do mês, as vendas cresceram em torno de 10%. Mas ainda que a saída de itens seja maior, o ticket médio dos produtos está menor do que na liquidação de inverno do ano passado", revela.

Nesta época, os consumidores podem aproveitar muitas ofertas de produtos com os tamanhos e numeração com menos procura, porque a maioria forma a grade já foi vendida", explica Kruse. Ainda que o cenário indique uma tendência de liquidação relâmpago, o dirigente acredita que - justamente por não ter espaço nos estoques - alguns lojistas mantenham as ofertas até o início de setembro.

Fonte: Jornal do Comércio

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