Dia Nacional de Lutas leva multidão às ruas em Porto alegre e na Região Metropolitana
Gabriella Oliveira

Porto Alegre e região Metropolitana aderiram espontaneamente à greve no dia 11 de julho.

Com objetivos claros e sem máscaras cobrindo os rostos, a Força Sindical-RS levou para as ruas de Porto Alegre 5 mil pessoas engajadas na causa única do Dia Nacional de Lutas: pressionar o governo federal a aprovar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora.

Com o lema “em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores”, a manifestação trabalhista teve piquete em frente a empresas, caminhadas, bloqueios das principais vias de acesso a cidade.

Já na madrugada de quinta-feira as mobilizações nas garagens das empresas do transporte público conclamaram os rodoviários para o ato em prol dos trabalhadores, categoria protagonista neste processo. A Força paralisou em Porto Alegre as garagens da VAP, Sudeste, Nortran, VTC, Trevo, Restinga, Navegantes e Sopal. Na região metropolitana, a central mobilizou-se na Sogil, Vicasa, Soul, Viamão e Guaíba.

As caminhadas organizadas pela central partiram de quatro diferentes pontos de Porto Alegre: Rodoviária; Terminal Princesa Isabel, na Avenida João Pessoa; Terminal Cairú, na Avenida Farrapos; Viaduto Obirici, na Avenida Assis Brasil.

Na Rodoviária, as quatro caminhadas se uniram e seguiram pela Avenida Mauá em direção à Prefeitura Municipal o grupo ficou concentrada.

O presidente da central e secretário-geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, acompanhou toda a caminhada e as paralisações nas garagens. Em cima do caminhão de som, o sindicalista entoou as exigências e agradeceu às pessoas que aderiram ao movimento e a quem deixou de sair de casa como forma de protesto.

"Este é o um dia histórico para a classe operária. Viemos às ruas em busca de melhoras para o nosso País. Queremos que as coisas sejam feitas com seriedade. É fundamental reafirmamos a Pauta Trabalhista em defesa dos interesses da classe trabalhadora”, declarou.

Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, Nilton Neco, o grande ato do dia 11 de julho só foi possível com a unidade do movimento sindical, que propiciou o grande movimento a nível de Brasil.

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