Desemprego em 7 regiões sobe a 11,1% em agosto, diz Dieese/Seade
Jousi Quevedo

Número de desempregados foi estimado em 2,519 milhões de pessoas. Setor que mais demitiu foi construção, que perdeu 58 mil vagas no período.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada em conjunto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mostrou que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país subiu para 11,1% em agosto, ante 10,7% em julho. No mesmo período do ano passado, o desemprego era de 10,9%.

O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões em agosto foi estimado em 2,519 milhões de pessoas, 100 mil a mais que em julho.

O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.

De acordo com a pesquisa Dieese/Seade, a população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,752 milhões de pessoas, 135 mil a mais que em julho.

Na passagem de julho para agosto, o desemprego aumentou em Belo Horizonte, de 5% para 5,2%; em Recife (de 11,6% para 12,3%), Salvador (de 17,8% para 18,8%) e São Paulo (de 11,1% para 11,6%).

O desemprego diminuiu no Distrito Federal (de 12,7% para 12,6%), em Fortaleza (de 9,7% para 9,4%) e em Porto Alegre (de 7% para 6,9%).

Setores

Na comparação de agosto com julho, o setor que mais demitiu foi construção (-58 mil vagas), seguido pela indústria de transformação (-3 mil) e serviços (-1 mil).

O único a contratar foi o setor de comércio e reparação de veículos (+88 mil).

Renda

Em julho, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,5%, para R$ 1.509 em relação a junho. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.546, alta de 0,4% ante junho.

Na comparação com julho do ano passado, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 4,6% e o dos assalariados subiu 3,3%.

Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.

Fonte: Do portal G1, com informações do Valor Online

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