Com a divulgação de taxas de desemprego em percentuais mais baixos já registrados, o Brasil se aproxima de um cenário de pleno emprego, entendido como uma situação em que a parcela da população desempregada corresponderia à rotatividade de mão-de-obra e que estes trabalhadores encontrariam relativa facilidade para conseguir ou realocar-se em um emprego.
No entanto, um sinal de que o Brasil ainda não está em uma situação tão favorável do ponto de vista do emprego é quando olhamos para uma parcela da força de trabalho que está na informalidade.
Os números indicam que existem hoje na Região Metropolitana de Porto Alegre 568 mil trabalhadores na situação de informais, ou cerca de 35% da população ocupada, que vive sem contrato de trabalho e cotidianamente enfrentam a situação de instabilidade , insegurança e precariedade.
Poderíamos também incluir 109 mil empregos domésticos que, quando a economia está aquecida, parte dos trabalhadores procura emprego em outros segmentos ou busca por postos de trabalho mais qualificados.
A informalidade é um dos maiores problemas da economia e do mercado de trabalho. A redução da informalidade é crucial para que o Brasil se transforme num País com caracteristica de nação desenvolvida.