Vigilantes sindicalistas de todo o Estado participaram do primeiro painel do XVIII Congresso Estadual dos Trabalhadores em Segurança Privada do RS nesta quinta-feira, dia 22, realizado em Passo Fundo.
Estiveram presentes profissionais das seguintes cidades: Rio Grande, Pelotas, Ijuí, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Caxias do Sul.
Para tratar da “Análise Conjuntural”, o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, iniciou sua fala fazendo uma apreciação sobre os três eixos de responsabilidade do Governo: saúde, educação e segurança pública.
- O Brasil é a 6ª economia do mundo, mas na questão da educação está em 86°. Na América Latina só perdemos para o Paraguai. Isso acontece porque o governo entregou a questão da educação para a iniciativa privada e na saúde é a mesma situação. Hoje vemos cada vez mais a proliferação dos planos de saúde, porque os hospitais estão sucateados – afirma.
O desafio de melhorar a empregabilidade e de preparar as pessoas para o mercado de trabalho também foram destaques na palestra de Janta, que reforçou, mais uma vez, o problema da automação na profissão de vigilante.
A automação está chegando em todos os setores. Os empregos estão sendo gerados mas estão discriminando mais. Para qualquer curso do Governo Federal exigem 2º grau completo. Defendemos que a verba tem que vir para o Estado, direcionado a várias camadas de renda, e assim preparar as pessoas para o mercado de trabalho – disse.
Para o sindicalista, "estamos passando por um momento de crescimento, mas temos que crescer socialmente, questionar e participar mais" e estimulou os sindicalistas a participarem das Comissões Municipais. “Quando vocês se furtam disso, estão se privando de resolver o problema do trabalhador, que não é só salário”.
O painel encerrou com perguntas e comentários do público e após, Clàudio Janta recebeu o certificado de participação como palestrante do evento.
Texto: Ligiane Brondani