
Sindec percorre o comércio para a categoria votar na pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2025/2026
Os comerciários e comerciárias de Porto Alegre participaram da assembleia que deu início à Campanha Salarial 2025/2026.
Para os trabalhadores, o ano se resume a arrocho, bloqueio de direitos e cassação de conquistas. O último golpe do governo foi o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste das aposentadorias pelas mesmas regras do salário mínimo, conforme havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. A confirmação veio nesta quinta-feira, com a publicação no Diário Oficial da União, sacramentando um descaso que os trabalhadores já esperavam.
Barrar a reposição justa aos aposentados, que são reféns diretos do baixo crescimento da economia é, no mínimo, negligência de um governo que propagandeia o empoderamento do salário. Com muita luta das centrais sindicais, desde 2008 o mínimo tem sido reajustado com a reposição da inflação pelo INPC do ano anterior, acrescido do aumento do PIB de dois anos antes. Em um cenário de expansão econômica e inflação controlada, o salário alcançou reajustes expressivos, se comparado ao benefício dos aposentados, que receberam apenas a reposição da inflação.
Se o rendimento já era inferior antes, num momento de recessão, como agora, as perspectivas das aposentadorias são as piores possíveis. Em 2016, o aumento real do salário mínimo será de apenas 0,01%, acompanhando a estimativa do crescimento do PIB em 2014, além da reposição da inflação. Para os aposentados, nem isso. Pelo contrário, são sacrificados na velocidade do aumento da inflação.
Motivos para celebrar, aliás, só quem têm são os banqueiros, que desfrutam da política adotada pelo governo, que só beneficia o sistema financeiro e o capital especulativo. A taxa básica de juros teve a maior alta dos últimos nove anos, chegando a 14,25%. Os juros do cheque especial atingiram o maior patamar desde 1995, chegando a 241,3%, assim como os do cartão de crédito, que bateram os impraticáveis 372% ao ano.
Enquanto os índices disparam, aumentam os preços dos alimentos, medicamentos, produtos e serviços, muitas vezes, indispensáveis aos aposentados, que são as maiores vítimas de uma política que não está dando certo. É preciso que se volte a investir no mercado interno, na indústria nacional e na geração de emprego. Até lá, desprezar a realidade do aposentado e virar as costas para quem contribuiu e trabalhou pela construção do nosso país é inaceitável. Por isso, vamos seguir lutando, desta vez, para derrubar o veto da presidente pelas mãos do povo, no Congresso Nacional.
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