Cesta básica de Porto Alegre registra alta
Renata Germano

Pesquisa.

Em novembro de 2010, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou alta de 1,04%, passando de R$ 247,21 em outubro de 2010 para os atuais R$ 249,78. A taxa verificada em igual mês de 2009 foi de 2,55%. Nos últimos 12 meses, a cesta está 1,90% mais barata.

Na análise mensal, dos treze produtos pesquisados, onze estão mais caros em novembro de 2010. As maiores variações ocorreram no açúcar (9,24%), no óleo (8,87%), na farinha (5,80%) e na batata (5,52%).  No mês, os únicos itens a registrar queda de preço foram o tomate (-10,17%) e a manteiga (-1,71%).

No ano, de janeiro a novembro de 2010, onze produtos estão mais caros. Os maiores aumentos foram registrados no feijão (28,07%), na farinha (17,74%), na carne (11,72%) na manteiga (10,71%) e na banana (8,59%). Em sentido oposto, dois itens estão mais baratos: o tomate (-26,13%) e o arroz (-2,17%).

Nos últimos 12 meses, em relação a novembro de 2009, três produtos estão mais baratos: o tomate (-49,76%), a batata (-21,07%) e o arroz (-2,17%). Por outro lado, dez produtos estão mais caros, sendo as maiores altas  verificadas no feijão (24,88%), na carne (12,81%), na farinha (12,31%) e na manteiga (9,52%).

A variação no período do Real ficou em 274,76% enquanto o INPC no mesmo período variou 275,95% e o Salário Mínimo 687,15%.

O valor da cesta básica representou 53,24% do salário mínimo líquido, contra 52,69% em outubro de 2010 e 59,52% em novembro de 2009.

O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou, em novembro cumprir uma jornada de 107h e 45min para adquirir os bens alimentícios básicos.  Esta jornada é superior à que foi necessária em outubro (106h e 38min.) e inferior a que foi registrada em novembro de 2009 (120h 28min).

Preços dos alimentos básicos sobem nas 17 capitais pesquisadas

Todas as 17 capitais brasileiras onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram, em novembro, alta no preço dos gêneros alimentícios essenciais. Os aumentos foram muito expressivos nas cidades de Manaus (9,28%), Fortaleza (8,03%), Vitória (6,70%) e Brasília (5,57%). As menores variações foram verificadas em Porto Alegre (1,04%), Belém (2,02%), Natal (2,42%) e Salvador (2,66%).

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