Cesta básica de Porto Alegre registra alta de 0,90% em abril de 2014
por Gabriella Oliveira | Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dez registraram alt.
Em abril de 2014, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou alta de 0,90%, passando de R$ 356,17 em março de 2014 para os atuais R$ 359,37. A taxa verificada em abril de 2013 foi de -3,0%. No ano, a cesta acumula aumento de 9,17 % e em doze meses, a Cesta está 15,08% maiscara.
Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dez registraram alta em abril, sendo as maiores altas verificadas na batata (18,91%), na banana (12,63%) e no leite (7,84%). Dos três produtos que ficaram mais baratos, o tomate apresentou o maior recuo (-10,36%).
No ano a cesta está 9,17% mais cara. Dos treze produtos pesquisados, dez registraram aumento, sendo as maiores altas verificadas nos produtos in natura: tomate (30,32%), batata (23,40%) e banana (19,55%). Dos três produtos que apresentaram recuo, o açúcar apresentou a maior queda (-2,79%).
Em doze meses, a cesta acumula alta de 15,08%. Nove dos treze produtos ficaram mais caros. As maiores variações foram registradas na batata (24,33%), no tomate (22,92%) e na banana (19,55%). A carne, produto com o maior gasto mensal ficou 13,59% mais cara. Dos quatro produtos que caíram de preço, o açúcar apresentou o maior recuo (-5,95%).
Em abril, o valor da Cesta Básica representou 53,95% do salário mínimo líquido, contra 53,47% em março de 2014 e 50,06% em abril de 2013.
O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em abril, cumprir uma jornada de 109h 12 min. para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que a registrada em março (108h 14min) e maior do que a necessária em abril de 2013 (101h 20 min). A variação da cesta básica no período do Pano Real ficou em 439,19%, enquanto o INPC no mesmo período variou 368,89% e o Salário Mínimo 1.017,46% (variação nominal).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.