Central participa de importante ação sindical no G20 ; Presidente do Sindec integra comitiva
Jousi Quevedo

Participam do G20 integrando a delegação da CSI representando a Força Sindical: Nilton Souza da Silva, Secretário de Relações Internacionais da Forca Sindical, e Ortélio Palacio Cuesta, assessor para Assuntos Internacionais da Força Sindical.

Encerrados os trabalhos do G20 (Governos), L20 (Trabalhadores) e B20 (Empresários) em Los Cabos, México, o movimento sindical internacional avalia como positiva a atuação e ações desenvolvidas pelos representantes dos traballhadores durante as atividades em Los Cabos.

O encontro do L20 grupo dos trabalhadores, liderados pela Confederação Sindical Internacional (CSI), contou com a participação de lideranças sindicais, e a presença da diretora Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a vice-diretora do Banco Mundial (BM), a ministra do trabalho do México e o diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além disso, os dirigentes sindicais tiveram audiências com a primeira ministra da Alemanha e a presidente da Argentina, e outros líderes mundiais presentes no G2O em los Cabos.

Durante os encontros, os sindicalistas reivindicaram a inclusão social, o trabalho decente, o emprego para jovens, a importância da taxa para as transações financeiras e o fim da política econômica ortodoxa que vem ganhando força na Europa e outras partes do mundo como estratégia de enfrentamento à crise econômica internacional.

"Não podemos concordar com a tese dos conservadores que insistem em aprofundar as medidas de austeridade como forma de sair da crise. Essas receitas estão na contramão da história e já foram aplicadas no passado sem resultados satisfatórios para a sociedade. Temos de buscar novos caminhos a partir das novas experiências nos países em desenvolvimentos", disse Nilton Souza da Silva, o Neco, Secretário de Relações Internacionais da Forca Sindical. "É muito importante olharmos para o emprego, a distribuição de renda e a justiça social", completou Neco.

Para Sharan Burrow, Secretária Geral da CSI, há uma grande contradição dos economistas ortodoxos, pois dizem que as medidas de austeridade são para estimular o crescimento, mas na prática o que verificamos é o encolhimento da economia dos paises e o empobrecimento da população. "Temos de estar vigilantes e atuantes para influenciar nas mudanças em defesa dos trabalhadores, do crescimento sustentável e melhores condições de vida para a sociedade", disse, Sharam.

A diretora gerente do FMI falou sobre as mudanças da instituição nos últimas anos, da complexidade e problemas encontrados para dar respota a crises, inclusive das divergências internas entre os atores e intereses envolvidos no processo da economia global. "Estamos fazendo esforços e considero muito importante o diálogo com os trabalhadores e atores sociais, é um novo enfoque da instituiçãoo e sinto-me comprometida com isso, apesar das nossas limitações, disse a presidente do FMI, Christine Lagarde.

O FMI e o BM parecem concordar com a taxa sobre as transações financeiras, porém com um enfoque diferente, ou seja, consideram que uma taxa sobre as transações financeiras não pode ir para o orçamento geral do Fundo ou dos países, e sim pra uma conta específica e que sirva para apoiar o crescimento a partir de estudos nacionais, regionais e globais.

Participam do G20 integrando a delegação da CSI representando a Força Sindical: Nilton Souza da Silva, Secretário de Relações Internacionais da Forca Sindical, e Ortélio Palacio Cuesta, assessor para Assuntos Internacionais da Força Sindical.

Fonte: Assessoria de imprensa da Força Sindical

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