Centrais sindicais iniciam mobilização para reajuste do piso regional 2013
por Jousi Quevedo | O documento base aprovado traz um conjunto de justificativas que mostram o comportamento da economia no Rio Grande do Sul, as taxas de emprego e desemprego e os impactos do reajuste do piso regional na geração de novos postos de trabalho.
A Força Sindical e a Fetracos, representadas pelo presidente em exercício da Fetracos, Dionísio Mazui, participou hoje de reunião conjunta com as demais centrais sindicais e o apoio do diretor técnico do Dieese, Ricardo Franzói, sobre a elaboração da pauta unificada para encaminhamento das reivindicações de reajuste para o salário mínimo regional 2013.
O representante do Dieese apresentou os números que orientarão as discussões com o governo do Rio Grande do Sul, Assembleia Legislativa e empresários. O plano do grupo é que o reajuste conte a partir de 1º de janeiro de 2013.
Para consolidação da proposta, foi considerada a média do PIB do Brasil e do Rio Grande do Sul nos dois anos. Conforme Franzói, o percentual a ser proposto inclui o cálculo de reposição das perdas salariais ocorridas.
O documento base aprovado traz um conjunto de justificativas que mostram o comportamento da economia no Rio Grande do Sul, as taxas de emprego e desemprego e os impactos do reajuste do piso regional na geração de novos postos de trabalho.
É importante ressaltar que após a instituição do piso regional as micro e pequenas empresas foram as que mais empregaram e obtiveram o maior salário médio de admissão, contrariando o argumento patronal de que estes segmentos enfrentariam maiores dificuldades", informou Mazui.
A estrutura do documento apresenta indicadores que permitem aos trabalhadores uma posição consistente e melhor embasada para as negociações salariais.
Há uma preocupação tanto das centrais, quanto do Dieese de que o piso regional seja extinto ou não tenha mais legitimidade se não for valorizado diante do salário mínimo nacional.
No dia 18/9 ocorrerá a entrega do documento ao secretário responsável pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS (CDES-RS), Marcelo Danéris, às 16h30min. Danéris iniciará os debates na condição de representante do Governo do Estado.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.