Centrais rejeitam proposta do governo de isenção tributária em PLR
por Jousi Quevedo | A proposta feita pelo governo foi negada pelos sindicalistas, que desejam a isenção de Imposto de Renda para PLRs de até R$ 12 mil. Uma nova reunião entre centrais e governo deve ser realizada na semana que vem.
O governo ofereceu às centrais sindicais isenção total de Imposto de Renda (IR) para participações sobre lucros e resultados (PLR) de até R$ 5 mil. Para PLRs entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil, a alíquota do IR seria de 7,5%. Já para PLRs de R$ 7,5 mil a R$ 8,5 mil, a alíquota do imposto seria de 15%. As PLRs entre R$ 8,5 mil e R$ 10 mil seriam tributadas em 15% de Imposto de Renda e, acima de R$ 10 mil, as PLRs embolsadas pelos trabalhadores seriam tributadas em 27,5%, faixa máxima de tributação.
A proposta feita pelo governo foi negada pelos sindicalistas, que desejam a isenção de Imposto de Renda para PLRs de até R$ 12 mil. Uma nova reunião entre centrais e governo deve ser realizada na semana que vem.
O Valor teve acesso à proposta feita pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o ministro Gilberto Carvalho, secretário da Presidência, aos líderes das seis maiores centrais sindicais do país (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CGTB). A reunião no Palácio do Planalto começou às 11 horas e acaba de terminar.
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