Centrais querem empenho na pauta trabalhista e medidas contra desindustrialização
por Jousi Quevedo | Em Porto Alegre, no dia 26, os comerciários fizeram seu papel na passeata de mais de 10 mil pessoas entre o Largo Glênio Peres e a Praça da Matriz. durante os atos contra a Desindustrialização.
Os dirigentes das Centrais Sindicais obtiveram na terça-feira do presidente da República em exercício, Marco Maia, o compromisso de instituir na Câmara dos Deputados uma comissão geral para discutir a desindustrialização no País. A comissão seria composta também de intelectuais, economistas e empresários, que discutiriam soluções para a crise.
Maia, que é presidente da Câmara, está ocupando a Presidência da República desde segunda (26), em razão do afastamento da presidente Dilma e do vice Michel Temer, que se encontram em viagem ao Exterior.
Uma comissão geral é instituída para ouvir autoridades e debater propostas de iniciativa popular. Na comissão geral, convidados podem usar a palavra.
Os sindicalistas também pediram ao presidente em exercício empenho na agilização da tramitação da pauta dos trabalhadores na Câmara dos Deputados, que tem como temas urgentes o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.
Imposto - Os líderes das Centrais trataram ainda do fim da cobrança de imposto de renda na Participação de Lucros e/ou Resultados (PLR) e abonos salariais.
Grito de Alerta - Centrais e empresários fizeram ontem em Florianópolis, às 15 horas, a segunda de uma série de manifestações em defesa da indústria e do emprego. O ato, na Praça Tancredo Neves, pretende chamar atenção para a perda de competitividade da indústria brasileira, que tem provocado a chamada desindustrialização.
Em Porto Alegre, no dia 26, os comerciários fizeram seu papel na passeata de mais de 10 mil pessoas entre o Largo Glênio Peres e a Praça da Matriz.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.