Funcionamento do comércio no final de ano
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre informa que estará de férias coletivas entre os dias 23 de dezembro a 5 de janeiro.
Trabalhadores do mundo
Protagonismo e propostas para enfrentar a crise
Desde a segunda metade da última década, o planeta vive uma de suas mais violentas crises econômicas, comparada ou até mesmo considerada mais profunda do que a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos e espalhada para os demais países do mundo. Trata-se de um dos maiores desafios da história moderna da Humanidade, que exige de todos um compromisso global para a sua solução, com respeito às soberanias, às economias regionais e também às ideologias e especificidades culturais e históricas de cada povo, nação, tribo, etc.
Novamente deflagrada nos Estados Unidos, a crise tem como epicentro o sistema financeiro que, com a substituição do Steagall Glass Act (lei norte-americana de 1933, proibia os bancos comerciais de também serem bancos de investimento e limitando suas intervenções no mercado financeiro), pelo Gramm-Leach-Biley Act, no Governo Clinton, que mudou a lei anterior e permitiu aos bancos atuarem além do mercado financeiro. A total desregulação do sistema financeiro, e a conciliação com suas práticas nefastas às economias, fez da falência do banco Lehman Brothers, em 2008, o estopim que se alastrou pelas economias centrais, especialmente nos países da Europa.
Ainda sem solução nos Estados Unidos, e com um quadro de agravamento na Comunidade Econômica Européia, os governos desses países sucessivamente adotam medidas inócuas que apenas aprofundam ainda mais a crise, atingindo de forma especial os trabalhadores. O corte de investimentos públicos, particularmente sociais e em educação, a demissão de funcionários públicos, a redução de salários, do que são exemplos drásticos as medidas aplicadas na Grécia, e que se espalha pela maioria dos países da Europa, resultam em mais recessão, falência industrial, desemprego e perda da qualidade de vida dos cidadãos.
As manifestações de resistência da juventude e dos trabalhadores desde o movimento Occupy Wall Street, nos Estados Unidos, e passando pelos países europeus, demonstram a ineficácia dessas medidas neoliberais para as economias locais. Além disso, a ação dos governos traz paralelamente em seu bojo o viés da repressão política em todas as suas formas clássicas e modernas, da violação das liberdades individuais, do ataque às organizações sindicais e sociais e à liberdade de imprensa.
O Brasil - sede desta edição do Fórum Social Temático, sob o tema "Crise capitalista – justiça social e ambiental" - seus governantes, seu povo e, particularmente, seus trabalhadores, têm uma importante contribuição a dar ao mundo neste momento. Desde o segundo Governo Lula, quando eclodiu a crise mundial, o país apostou em outro caminho para enfrentá-la, com valorização salarial, criação de postos de trabalho, redução de impostos, desenvolvimento industrial, fortalecimento do mercado interno e protagonismo dos trabalhadores.
Ao invés de investir na redução do papel social do Estado, na recessão econômica, no empobrecimento dos trabalhadores e na negação de qualquer futuro à juventude, é preciso apostar mais na força criativa e produtiva dos 99% da população mundial e menos no 1% representado pelo Sistema Financeiro. O novo mundo em construção exige valorização da produção, valorização do trabalho, vigência plena do Trabalho Decente, desenvolvimento com respeito ao meio-ambiente e à sustentabilidade, democratização do acesso à informação e participação dos trabalhadores nas decisões.
Os representantes dos trabalhadores de todo o mundo reunidos no Fórum Social Temático em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, reafirmam que "outro caminho é possível", ao contrário do que pregam as teses do liberalismo tardio em vigor que pautam as medidas de enfrentamento à crise. A exemplo dos trabalhadores brasileiros, organizados em suas Centrais Sindicais, os trabalhadores de todo o mundo devem exercer e ter respeitado o seu papel de protagonistas para afirmar uma nova realidade econômica, social e política.
Porto Alegre, 24 de janeiro de 2012.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre informa que estará de férias coletivas entre os dias 23 de dezembro a 5 de janeiro.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) convida todos os comerciários a se unirem em mais uma grande mobilização em defesa de melhores condições de trabalho.
O ato contou com a participação da categoria que aprovou por unanimidade a previsão do orçamento.
Firmamos convênio com a UniLaSalle para os cursos de Graduação e Pós na modalidade EAD semi presenciais e/ou online para os associados e demais Comerciários.
Na próxima quinta-feira (28) o Sindec vai realizar a Assembleia de Previsão para o orçamento de 2025.
Nos últimos dias, o debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1 e a possibilidade de um modelo mais humanizado, com três dias de folga por semana, voltou ao centro das discussões. Esse é um tema que o Sindec-POA apoia e luta há décadas para que se torne realidade, não só pela sua importância social, mas por representar um avanço concreto nas condições de vida dos trabalhadores.
Novos pisos salariais da categoria reajustados com o índice de 5,65%, vigentes a partir da data de 01/11/2024.
Com objetivo de oferecer à categoria comerciária, ferramentas de que possam completar e acelerar sua jornada de ensino e formação profissional, recentemente firmamos convênio com o Colégio Método para o EJA (Educação de Jovens e Adultos) ensino Fundamental e Médio.
Na noite de quarta-feira, 30 de outubro, data que celebra o Dia do Comerciário, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) realizou a cerimônia de posse de sua nova diretoria para o quadriênio 2024-2028.