
Sindec notifica 88 empresas por descumprimento da Convenção Coletiva
A Fiscalização do Sindec registrou o total de 88 empresas atuando de forma irregular no feriado de Corpus Christi (19).
Trabalhadores do mundo
Protagonismo e propostas para enfrentar a crise
Desde a segunda metade da última década, o planeta vive uma de suas mais violentas crises econômicas, comparada ou até mesmo considerada mais profunda do que a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos e espalhada para os demais países do mundo. Trata-se de um dos maiores desafios da história moderna da Humanidade, que exige de todos um compromisso global para a sua solução, com respeito às soberanias, às economias regionais e também às ideologias e especificidades culturais e históricas de cada povo, nação, tribo, etc.
Novamente deflagrada nos Estados Unidos, a crise tem como epicentro o sistema financeiro que, com a substituição do Steagall Glass Act (lei norte-americana de 1933, proibia os bancos comerciais de também serem bancos de investimento e limitando suas intervenções no mercado financeiro), pelo Gramm-Leach-Biley Act, no Governo Clinton, que mudou a lei anterior e permitiu aos bancos atuarem além do mercado financeiro. A total desregulação do sistema financeiro, e a conciliação com suas práticas nefastas às economias, fez da falência do banco Lehman Brothers, em 2008, o estopim que se alastrou pelas economias centrais, especialmente nos países da Europa.
Ainda sem solução nos Estados Unidos, e com um quadro de agravamento na Comunidade Econômica Européia, os governos desses países sucessivamente adotam medidas inócuas que apenas aprofundam ainda mais a crise, atingindo de forma especial os trabalhadores. O corte de investimentos públicos, particularmente sociais e em educação, a demissão de funcionários públicos, a redução de salários, do que são exemplos drásticos as medidas aplicadas na Grécia, e que se espalha pela maioria dos países da Europa, resultam em mais recessão, falência industrial, desemprego e perda da qualidade de vida dos cidadãos.
As manifestações de resistência da juventude e dos trabalhadores desde o movimento Occupy Wall Street, nos Estados Unidos, e passando pelos países europeus, demonstram a ineficácia dessas medidas neoliberais para as economias locais. Além disso, a ação dos governos traz paralelamente em seu bojo o viés da repressão política em todas as suas formas clássicas e modernas, da violação das liberdades individuais, do ataque às organizações sindicais e sociais e à liberdade de imprensa.
O Brasil - sede desta edição do Fórum Social Temático, sob o tema "Crise capitalista – justiça social e ambiental" - seus governantes, seu povo e, particularmente, seus trabalhadores, têm uma importante contribuição a dar ao mundo neste momento. Desde o segundo Governo Lula, quando eclodiu a crise mundial, o país apostou em outro caminho para enfrentá-la, com valorização salarial, criação de postos de trabalho, redução de impostos, desenvolvimento industrial, fortalecimento do mercado interno e protagonismo dos trabalhadores.
Ao invés de investir na redução do papel social do Estado, na recessão econômica, no empobrecimento dos trabalhadores e na negação de qualquer futuro à juventude, é preciso apostar mais na força criativa e produtiva dos 99% da população mundial e menos no 1% representado pelo Sistema Financeiro. O novo mundo em construção exige valorização da produção, valorização do trabalho, vigência plena do Trabalho Decente, desenvolvimento com respeito ao meio-ambiente e à sustentabilidade, democratização do acesso à informação e participação dos trabalhadores nas decisões.
Os representantes dos trabalhadores de todo o mundo reunidos no Fórum Social Temático em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, reafirmam que "outro caminho é possível", ao contrário do que pregam as teses do liberalismo tardio em vigor que pautam as medidas de enfrentamento à crise. A exemplo dos trabalhadores brasileiros, organizados em suas Centrais Sindicais, os trabalhadores de todo o mundo devem exercer e ter respeitado o seu papel de protagonistas para afirmar uma nova realidade econômica, social e política.
Porto Alegre, 24 de janeiro de 2012.
A Fiscalização do Sindec registrou o total de 88 empresas atuando de forma irregular no feriado de Corpus Christi (19).
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.