
Orçamento para 2026 é aprovado em assembleia pela categoria
Os comerciários aprovaram a previsão de orçamento, bem como o parecer do Conselho Fiscal da entidade.

Trabalhadores do mundo
Protagonismo e propostas para enfrentar a crise
Desde a segunda metade da última década, o planeta vive uma de suas mais violentas crises econômicas, comparada ou até mesmo considerada mais profunda do que a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos e espalhada para os demais países do mundo. Trata-se de um dos maiores desafios da história moderna da Humanidade, que exige de todos um compromisso global para a sua solução, com respeito às soberanias, às economias regionais e também às ideologias e especificidades culturais e históricas de cada povo, nação, tribo, etc.
Novamente deflagrada nos Estados Unidos, a crise tem como epicentro o sistema financeiro que, com a substituição do Steagall Glass Act (lei norte-americana de 1933, proibia os bancos comerciais de também serem bancos de investimento e limitando suas intervenções no mercado financeiro), pelo Gramm-Leach-Biley Act, no Governo Clinton, que mudou a lei anterior e permitiu aos bancos atuarem além do mercado financeiro. A total desregulação do sistema financeiro, e a conciliação com suas práticas nefastas às economias, fez da falência do banco Lehman Brothers, em 2008, o estopim que se alastrou pelas economias centrais, especialmente nos países da Europa.
Ainda sem solução nos Estados Unidos, e com um quadro de agravamento na Comunidade Econômica Européia, os governos desses países sucessivamente adotam medidas inócuas que apenas aprofundam ainda mais a crise, atingindo de forma especial os trabalhadores. O corte de investimentos públicos, particularmente sociais e em educação, a demissão de funcionários públicos, a redução de salários, do que são exemplos drásticos as medidas aplicadas na Grécia, e que se espalha pela maioria dos países da Europa, resultam em mais recessão, falência industrial, desemprego e perda da qualidade de vida dos cidadãos.
As manifestações de resistência da juventude e dos trabalhadores desde o movimento Occupy Wall Street, nos Estados Unidos, e passando pelos países europeus, demonstram a ineficácia dessas medidas neoliberais para as economias locais. Além disso, a ação dos governos traz paralelamente em seu bojo o viés da repressão política em todas as suas formas clássicas e modernas, da violação das liberdades individuais, do ataque às organizações sindicais e sociais e à liberdade de imprensa.
O Brasil - sede desta edição do Fórum Social Temático, sob o tema "Crise capitalista – justiça social e ambiental" - seus governantes, seu povo e, particularmente, seus trabalhadores, têm uma importante contribuição a dar ao mundo neste momento. Desde o segundo Governo Lula, quando eclodiu a crise mundial, o país apostou em outro caminho para enfrentá-la, com valorização salarial, criação de postos de trabalho, redução de impostos, desenvolvimento industrial, fortalecimento do mercado interno e protagonismo dos trabalhadores.
Ao invés de investir na redução do papel social do Estado, na recessão econômica, no empobrecimento dos trabalhadores e na negação de qualquer futuro à juventude, é preciso apostar mais na força criativa e produtiva dos 99% da população mundial e menos no 1% representado pelo Sistema Financeiro. O novo mundo em construção exige valorização da produção, valorização do trabalho, vigência plena do Trabalho Decente, desenvolvimento com respeito ao meio-ambiente e à sustentabilidade, democratização do acesso à informação e participação dos trabalhadores nas decisões.
Os representantes dos trabalhadores de todo o mundo reunidos no Fórum Social Temático em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, reafirmam que "outro caminho é possível", ao contrário do que pregam as teses do liberalismo tardio em vigor que pautam as medidas de enfrentamento à crise. A exemplo dos trabalhadores brasileiros, organizados em suas Centrais Sindicais, os trabalhadores de todo o mundo devem exercer e ter respeitado o seu papel de protagonistas para afirmar uma nova realidade econômica, social e política.
Porto Alegre, 24 de janeiro de 2012.

Os comerciários aprovaram a previsão de orçamento, bem como o parecer do Conselho Fiscal da entidade.

O Sindec-POA encerrou a Campanha Salarial 2025 com um dos maiores aumentos reais do país e avançando em conquistas sociais históricas.

Após as enchentes que reduziram linhas e horários de ônibus, comerciários de Porto Alegre enfrentam ainda mais dificuldades para voltar para casa, sobretudo no fim de ano. O sindicato lançou um abaixo-assinado pedindo reforço no transporte público.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.

Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”

A proposta apresentada é inaceitável: além de oferecer um reajuste abaixo do merecido, ainda quer empurrar o pagamento para janeiro do ano que vem.

O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.

A fiscalização do Sindec-POA trabalhou no feriado de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, para defender os direitos dos comerciários.

Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.

Os comerciários e comerciárias de Porto Alegre participaram da assembleia que deu início à Campanha Salarial 2025/2026.