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Carne bovina puxa alta da cesta básica de Porto Alegre
por Gabriella Oliveira | Em 2014, a Cesta Básica de Porto Alegre calculada pelo DIEESE registrou variação de 5,89%.
O tradicional churrasco está e ficará ainda mais caro. A carne bovina foi um dos principais destaques do balanço da cesta básica de Porto Alegre, divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estastística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o levantamento, esse foi o item que registrou o maior aumento ao longo de 2014, subindo 17,16%. E a previsão é de que a alta permaneça.
Segundo a economista Daniela Sandi, o aumento no preço foi registrado em todas as capitais brasileiras. Entre as justificativas estão o aumento da exportação e a estiagem registrada no início de 2014. Com a falta do alimento para o consumo interno, a solução é elevar o preço. E a mesma situação tem sido registrada em relação à carne suína e ao frango.
Sobre o ano de 2014, a cesta básica de Porto Alegre acumulou aumento de 5,89%, passando a valer R$ 346,56 - alta de 1,73% em dezembro. O valor é bem menor do que os 11,83% que os alimentos haviam crescido em 2013. Dos 13 produtos que integram a cesta básica, seis tiveram elevação de preço.
Além da carne, os índices mais altos foram da banana (11,79%), do arroz (7,83%) e do pão (3,67%). A justificativa para o aumento no preço do pão está ligada ao trigo, que teve crescimento na exportação em especial para o Canadá e os Estados Unidos. Já outros alimentos, antes considerados vilões, tiveram queda, como é o caso do feijão (-11,62%), o leite (-8,45%) e o tomate (-5,59%).
Outra simulação feita pelo Dieese é sobre o salário mínimo. Neste ponto, a cesta básica de Porto Alegre em dezembro representou 52,33% do salário mínimo líquido. Para adquirir todos os itens, o trabalhador teria que cumprir uma jornada de 105 horas e 55 minutos por mês.
Na comparação entre as capitais, Porto Alegre segue como a terceira mais cara, ficando atrás de São Paulo, que lidera o ranking, e Florianópolis.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
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Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
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