A queda sucessiva nas taxas de juros e o aumento da concorrência entre os bancos vem impactando positivamente no nível de endividamento das famílias brasileiras. Segundo a Serasa Experian, o indicador de perspectiva de inadimplência do consumidor recuou 1,5% em agosto, na comparação com julho, atingindo 94,8 pontos.
Essa foi a décima queda mensal seguida, o que aponta que o endividamento deve continuar caindo nos primeiros meses de 2013. Além da melhora nas ofertas e condições de crédito ao consumidor — provocada pela maior disputa entre bancos a partir da redução da taxa básica de juros, a Selic —, o recuo nos níveis de desemprego e os salariais acima da inflação vêm contribuindo para o menor endividamento dos brasileiros nos últimos meses.
É o caso de Mário Luiz da Silva, de 52 anos. Devoto de Santa Edwiges, protetora dos endividados, Mário e a família aprenderam por meio da fé e das dificuldades a administrarem o orçamento.
“Fiquei cinco meses sem pagar aluguel e desempregado. Hoje trabalho com carteira assinada, consegui quitar minhas dívidas e moro em casa própria”, conta Mário, que foi ontem à igreja, em São Cristóvão, agradecer à santa.
NA PONTA DO LÁPIS — Fazer uma planilha onde o orçamento, as despesas fixas e variáveis além de um fundo para imprevistos são contabilizados ajuda a manter as contas em ordem.
CARTÃO — O cartão de crédito pode se tornar um vilão quando se cai no juro do rotativo. A dica é sempre pagar a fatura completa. Se ficar difícil manter o orçamento, cancele o cartão.
Fonte: O Dia Online