Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.

Navegação principal do site

Alimentos apresentam deflação no mundo, mas sobem no Brasil

por |
Economia global vive a maior sequência de quedas de preços de alimentos desde 2008.

Considerado um dos celeiros do mundo, o Brasil tem vivido uma situação inusitada nos últimos meses. Enquanto os alimentos ficaram mais baratos no exterior desde o ano passado, o preço da comida brasileira está na contramão e sobe sem parar há 19 meses.

Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) mostram que, globalmente, os alimentos têm queda consecutiva desde outubro de 2012 e acumulam deflação de 2,6% no período. No Brasil, ao contrário, os preços ao consumidor subiram 5,5%.

Com a economia global ainda tentando sair da crise, a demanda por commodities segue aquém do esperado pelos analistas, especialmente em grãos - segmento em que o Brasil é um forte exportador. Com as estimativas frustradas, os preços internacionais engataram a tendência de queda.

Levantamento feito com dados da FAO revela que a economia global vive, atualmente, a maior sequência de quedas do índice de preços de alimentos desde o estouro da crise financeira, no fim de 2008. Esse índice é medido pela FAO conforme a evolução mensal de uma cesta de 55 preços de alimentos de origem vegetal e animal em cinco categorias: açúcar, carnes, cereais, lácteos e oleaginosos.

O Brasil, porém, não sentiu essa recente virada dos preços. Na mesa do consumidor brasileiro, ao contrário, nada mudou e a inflação segue firme a tendência de alta. Ou seja, a queda dos preços internacionais - verificada nas commodities como soja, milho, café e carnes - ficou em algum lugar até chegar à casa do consumidor.

Dados do IBGE mostram que os preços do grupo alimentação e bebidas sobem todos os meses desde agosto de 2011, conforme a série dessazonalizada. Nesse período, a inflação da comida avançou nada desprezíveis 16,5% ou mais de três vezes a meta de inflação perseguida pelo Banco Central.

Os dois últimos meses do IPCA - parâmetro oficial no Brasil para a evolução dos juros -, inclusive, revelam que a remarcação voltou a ganhar força e a inflação de alimentos e bebidas foi de 1,63% em janeiro e 1,52% em fevereiro. Nos 12 meses acumulados até fevereiro, o grupo alimentação e bebidas do IPCA dessazonalizado acumula alta de 11,7%, a maior desde novembro de 2008 - logo após a quebra do banco americano Lehman Brothers. Na medição internacional de preços de alimentos feita pela FAO, o mesmo período acumulou deflação de 2,24%.

Problemas climáticos ainda influenciam

Na opinião de analistas, os preços dos alimentos ao consumidor não caem no Brasil porque o setor ainda carregaria o efeito dos problemas climáticos do ano passado. O ambiente de consumo doméstico é contrário ao externo e é favorável ao aumento de preços. Já o atacado registra recuo de preços desde o início do ano.

A economista para América Latina do britânico Royal Scotland Bank (RBS), Flavia Cattan-Naslausky, classifica como elevada a pressão observada no grupo de alimentação e bebidas do IPCA, que acumula alta de mais de 11% em 12 meses. Parte dessa alta ainda é resultado dos choques de oferta observados no ano passado - quando parte da produção agrícola brasileira foi prejudicada por problemas climáticos.

A inflação agrícola no atacado começou a arrefecer no início do ano. Na segunda prévia do IGP-M de março, os preços agrícolas caíram 0,38% no atacado. Em igual período de fevereiro, a deflação foi de 1,3% também no atacado. Pelo menos no preço oferecido pelo fornecedor, a queda dos preços internacionais chegou ao Brasil.

Essa deflação deve ser sentida pelos consumidores em algum momento. Flavia diz que a desaceleração tende a ser limitada. "Dado o nível de preços dos itens não administrados (que continuam subindo), o impacto positivo será limitado", diz.

Fonte: Jornal do Comércio

Notícias

Sindec firma convênio com Colégio Método para EJA

Com objetivo de oferecer à categoria comerciária, ferramentas de que possam completar e acelerar sua jornada de ensino e formação profissional, recentemente firmamos convênio com o Colégio Método para o EJA (Educação de Jovens e Adultos) ensino Fundamental e Médio.

Sindec Porto Alegre empossa nova Diretoria e lança nova marca em cerimônia solene

Na noite de quarta-feira, 30 de outubro, data que celebra o Dia do Comerciário, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) realizou a cerimônia de posse de sua nova diretoria para o quadriênio 2024-2028.

Sindec conclui negociação e garante aumento real para a categoria comerciária

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre e os sindicatos empresariais do comércio finalizaram com sucesso a campanha salarial, firmando um acordo que assegura avanços importantes para os trabalhadores.

Funcionamento do comércio no 2º turno de eleição

Empresas não podem abrir sem acordo.

Funcionamento do comércio no domingo de eleição

Empresas só podem funcionar mediante Acordo Coletivo.

Referendo da Assembleia é concluído e categoria aprova a pauta de reinvindicação

Foram coletados 7662 votos no comércio.

Sindec-POA assina Convenção Coletiva e garante direitos para comerciários de concessionárias

O acordo foi a conclusão dos encaminhamentos decorrentes do compromisso ajustado no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4).

Campanha Salarial do Sindec é lançada e busca valorização do comerciário

Comerciário valorizado, comércio fortalecido é o tema desse ano.

Assembleia vai marcar o início da Campanha Salarial dos comerciários

Assembleia acontece na próxima quinta-feira (29) no formato híbrido.

Comerciários elegem nova diretoria do Sindec-POA com 96% de aprovação

O processo eleitoral ocorreu de forma eletrônica. Pela internet, os comerciários puderam registrar o seu voto desde às 9h do dia 12 até às 18h do dia 14.