Ações antissindicais do MPT é tema de painel no Seminário Ação e Atualização Sindical
por Gabriella Oliveira | A palestra foi ministrada pelo prof. da Universidade Federal do Paraná, Doutorando em Liberdade Sindical, Sandro Lunardi.
Os dirigentes sindicais de entidades filiadas à Força Sindical-RS de todo Estado contaram também com uma palestra do Professor da Universidade Federal do Paraná, Doutorando em Liberdade Sindical, Sandro Lunardi, que abordou ações antissindicais do Ministério Público do Trabalho.
No início de sua fala, ele citou uma frase de Helena Kolody para reflexão dos seminaristas: "Nas mãos inspiradas nascem antigas palavras sempre com um novo matiz".
Um questionamento foi proposta também. "Os jovens têm participado das nossas assembleias? Em que ambiente estamos imersos? Em que sociedade estamos?", indagou.
Ele também declarou que o Movimento Sindical passa por uma crise de representação política das categorias. "Precisamos entender isso para buscar as alternativas e soluções. Quem sabe está na hora de fazer o nosso diagnóstico para nos aproximar com as categorias".
Lunardi afirmou que a taxa de sindicalização no Brasil, de 2005 a 2011, teve aumento na média nacional de 17%, e que o fortalecimento do Movimento Sindical se dá ao apresentar as pautas e disputar o espaço na sociedade.
Não podemos perder a nossa herança de lutas, mas também deve-se renovar inserindo os jovens no processo", destacou Sandro.
Ao falar sobre a intervenção do Ministério Público do Trabalho nas entidades sindicais, o palestrante ainda afirmou que sem sindicato forte não há representação e estrutura, que é essencial para a luta.
Os sindicatos prestam serviços relevante para os trabalhadores e serviços que suprem diversas lacunas na sociedade. Agora pergunto: Acabar com isso serve a quem?", concluiu Sandro Lunardi.
No sábado (17/8) o Seminário tem continuidade com o tema Política Partidária e o Movimento Sindical, ministrados pelo presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta e Fernando Rosa, jornalista e produtor cultural.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.