Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
Navegação principal do site
Logotipo do sindicato
59% dos comerciantes brasileiros dizem não estar preparados para receber a Copa das Confederações, aponta pesquisa
por Gabriella Oliveira |
Não é apenas com estádios e infraestrutura que o Brasil precisa se preocupar para ter sucesso nos eventos esportivos que vai sediar. Além dos atrasos em obras de mobilidade, há uma expectativa negativa também no setor de comércio e serviços: 59% dos comerciantes brasileiros dizem não estar preparados para receber a Copa das Confederações, que começa em junho e inicia a série de eventos esportivos que terá ainda a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada, no Rio de Janeiro, em 2016.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira e fazem parte de pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre as capitais que sediarão a Copa das Confederações, Brasília e Belo Horizonte concentram o número de empresários mais despreparados, com 66% e 64%, respectivamente, segundo a pesquisa. Em seguida aparecem o Rio de Janeiro (60%), Fortaleza (57%), Recife (48%) e Salvador (46%).
Dos 41% de empresários que dizem estar se preparando para o evento, 66% informaram que começaram a investir em ações de melhorias nos últimos seis meses. As principais ações voltadas à preparação são treinamento de equipe (51%), ampliação de estoque (42%) e aumento da variedade de produtos (37%). Os recursos financeiros usados, aponta a pesquisa, é predominantemente capital próprio (77%), contra apenas 20% de recursos captados em bancos.
A falta de capital aparece como o segundo motivo citado para a falta de investimento entre os empresários que não estão se preparando para o evento (14%). O primeiro quesito, dizem os entrevistados, é não ver retorno para o negócio (27%). Dentro do universo dos que não estão se preparando para a Copa das Confederações, 28% disseram que não pretendem realizar ações para o evento. Já um quarto dos empresários (25%) afirmou que não conseguirá ficar preparado até o evento.
Poder público x privado
Apesar desse aparente despreparo dos empresários brasileiros, a pesquisa mostrou que os setores apontados como os mais preocupantes pertencem aos governos. O principal entrave mencionado foi a questão do transporte público, considerado inadequado para 91% dos entrevistados, mesmo porcentual quando o assunto é saúde. O item mobilidade urbana é considerado ruim para 77% dos entrevistados e a infraestrutura de portos e aeroportos é ineficiente para 64%.
Já no setor privado, o segmento de bares e restaurantes foi apontado por 73% dos empresários como bem preparado para receber a Copa das Confederações. Comércio em geral (70%) e hospedagem (65%) também foram considerados eficientes. A pesquisa foi realizada nas seis capitais brasileiras que receberão partidas na Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza) e ouviu um total de 1.276 empresários do setor de comércio e serviços. A margem de erro é de 2,7% e a confiabilidade, de 95%.
Nos últimos dias, o debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1 e a possibilidade de um modelo mais humanizado, com três dias de folga por semana, voltou ao centro das discussões. Esse é um tema que o Sindec-POA apoia e luta há décadas para que se torne realidade, não só pela sua importância social, mas por representar um avanço concreto nas condições de vida dos trabalhadores.
Com objetivo de oferecer à categoria comerciária, ferramentas de que possam completar e acelerar sua jornada de ensino e formação profissional, recentemente firmamos convênio com o Colégio Método para o EJA (Educação de Jovens e Adultos) ensino Fundamental e Médio.
Na noite de quarta-feira, 30 de outubro, data que celebra o Dia do Comerciário, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) realizou a cerimônia de posse de sua nova diretoria para o quadriênio 2024-2028.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre e os sindicatos empresariais do comércio finalizaram com sucesso a campanha salarial, firmando um acordo que assegura avanços importantes para os trabalhadores.