Centrais sindicais do Estado voltaram a tratar do reajuste do índice do piso mínimo regional hoje pela manhã, 25 de maio, desta vez reunidos com os parlamentares gaúchos, na Sala da Presidência da Assembléia Legislativa.
O presidente da Casa, Giovani Cherini, propôs que o projeto de lei do Executivo que estabelece reajuste de 6,9% para o piso seja discutido entre os líderes das bancadas na próxima terça-feira, 1° de junho, para que se chegue a um consenso sobre o índice e possa ser votado. O presidente do Parlamento defende o estabelecimento de um critério permanente de reajuste.
O encontro de hoje havia sido definido na última terça-feira, quando Cherini recebeu os representantes das centrais para definir as estratégias de negociação até a votação da matéria. Entre os empresários, também convidados, apenas o representante da Federasul esteve presente.
A Força Sindical-RS foi representada pelos diretores Luiz Carlos Barbosa e Cláudio Corrêa. O índice proposto pelo Governo estadual foi visto como uma declaração de extinção do piso regional, por não ficar superior ao salário mínimo nacional, e menor que todos os pisos estaduais reajustados. O piso mínimo regional significava, no início, uma diferença de 28% em relação ao salário mínimo nacional.
As entidades não concordam com os 6,9% fixados pelo governo e reivindicam 14% de aumento, índice que contemplaria a inflação mais o PIB do Estado do ano passado, além de recomposição das perdas nos últimos anos.