Pela primeira vez, trabalhador assume comando da OIT
Jousi Quevedo

O sindicalismo comemora a eleição de Ryder.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu segunda (28) o britânico Guy Ryder seu novo diretor-geral. Pela primeira vez assumirá um candidato apoiado por entidades sindicais.

Ryder dirigiu a fusão das maiores organizações internacionais sindicais e foi secretário-geral da Confederação Sindical Internacional, sediada em Bruxelas. Ryder enfrentou no turno decisivo o ex-ministro francês Gilles de Robien.

Avaliação - O sindicalismo comemora a eleição de Ryder. “É um ganho para os trabalhadores, pois teremos condições de aproximar mais OIT e sindicalismo”, afirma João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da** Força Sindical**. Para Juruna, o sindicalismo tende a ganhar mais protagonismo. Ele também vê fortalecer a bandeira por trabalho decente.

A CUT também vê como positiva a eleição de Guy Ryder. A página da Central na web diz: “sua candidatura incomodou Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que firmaram uma posição mais conservadora e queriam um candidato de fora”. O Brasil foi o primeiro país da América Latina visitado por Ryder. Ele esteve na CUT em 27 de fevereiro deste ano.

UGT - “Acreditamos que a administração de Guy será mais voltada aos interesses progressistas”, afirmou Ricardo Patah, durante a visita de Ryder à UGT. “Estou extremamente contente. Esta eleição representa uma grande oportunidade, em tempos de crise mundial, para marcar uma diferença na vida de milhões de pessoas, para melhorar suas vidas, inclusive as das pessoas que jamais escutaram falar da OIT”, disse Guy.

Mais informações:

www.oit.org.br

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