
Sindec notifica 88 empresas por descumprimento da Convenção Coletiva
A Fiscalização do Sindec registrou o total de 88 empresas atuando de forma irregular no feriado de Corpus Christi (19).
Um dia depois da denúncia de esquema irregular na aplicação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Ministério do Trabalho decidiu abrir uma sindicância interna para apurar os responsáveis e, com isso, afastar servidores envolvidos. Também será revista a política de investimento do dinheiro do trabalhador.
Possíveis irregularidades precisam ser apontadas na sindicância interna. É claro que se forem acusados prejuízo ao erário serão adotadas medidas para ressarcir a conta dos trabalhadores", explicou o ministro do Trabalho, Brizola Neto, em sua primeira coletiva à imprensa.
O prazo para que a sindicância seja concluída é de 30 dias, porém, poderá ser prorrogada por mais 30 dias. Segundo o ministro, a sindicância vai avaliar quem deverá ser ouvido. Ou seja, até mesmo o ex-ministro Carlos Lupi, que é do PDT (mesmo partido de Brizola Neto), poderá ser convocado a prestar esclarecimentos. "A sindicância vai apurar todas as responsabilidades. Não posso nem incluir e nem excluir ninguém", frisou o ministro.
Na segunda-feira, o Valor divulgou relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) que apontaram que a liberação de cerca de R$ 3 bilhões para incorporadoras imobiliárias pelo FGTS foi alvo de esquema irregular, que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal e conselheiros do fundo. A auditoria da CGU apontou uma "situação de conflito de interesses públicos e privados".
De acordo com relatório da CGU, teriam participado do negócio Marcelita Marques Marinho, funcionária da Caixa, Celso Petrucci, integrante do conselho curador do FGTS, e André Luiz de Souza, membro do Grupo de Apoio Permanente (GAP) do conselho curador do FGTS e do comitê de investimentos do FI-FGTS. Hoje, nenhum deles ocupa o cargo.
Ontem, Brizola Neto afirmou que para dar mais transparência as decisões do conselho curador todas as atas das reuniões, inclusive as que estão sob suspeita de irregularidade, passarão a ser divulgadas. "Se a sindicância apontar irregularidades, serão adotadas as medidas administrativas necessárias", frisou o ministro.
Para ele, será revista a política de investimento e o assunto será alvo de discussão em reunião extraordinário do fundo curador, cuja data ainda não foi definida. Além de esquema irregular de aplicação de recurso do FGTS, o relatório da CGU aponta ainda o baixo rendimento dos investimentos. "Vamos buscar apurar na sindicância as razões para o baixo rendimento", disse o ministro.
Em conversa com o Valor, o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, informou estar satisfeito com as medidas anunciadas por Brizola Neto. "É uma nova esperança concreta que agora serão tomadas medidas", contou Hage.
Ontem, o Valor informou ainda que a CGU cobrou falta de ação do Ministério do Trabalho na investigação de denúncia. Brizola Neto explicou que foram encaminhadas as respostas de cunho administrativo à CGU, porém o órgão "não julgou procedente". "A sindicância interna vai apurar como foram feitas as notas técnicas", acrescentou o ministro do Trabalho.
Por enquanto, Brizola Neto ainda não falou com a Caixa Econômica Federal sobre o envolvimento de funcionários do banco. Ele informou, no entanto, que o conselheiro do fundo curador, Paulo Furtado - funcionário da Caixa, cedido ao Ministério do Trabalho e que hoje é conselheiro suplente do presidente do conselho curador, será exonerado do cargo. Ele explicou que a decisão não tem relação com o relatório da CGU.
Segundo ele, a saída de Furtado se deve as mudanças que vem efetuando no ministério desde que tomou posse. O nome de Furtado não é citado no relatório da CGU como envolvido em irregularidades. Por ser funcionário cedido da Caixa, a CGU entende que o banco teria ficado com uma representação maior no conselho.
O presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, se reuniu ontem com Brizola Neto, e solicitou providências urgentes. A pedido da Força Sindical, segundo nota da assessoria de imprensa da entidade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, iria protocolar requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara convocando o presidente da Caixa, Jorge Hereda, para prestar esclarecimentos. Integrantes do sindicato também iriam pedir ao Ministério Público que investigue o caso.
Fonte: Jornal O Valor
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