Informe Dieese-RS: O desincentivo ao transporte coletivo em Porto Alegre
por Jousi Quevedo | Caso analisarmos outro componente importante do custo da passagem, o combustível, não encontramos justificativa para tamanho patamar de reajuste.
As empresas de ônibus de Porto Alegre reajustaram em 5,56% o valor atual das passagens (R$2,70). Dessa forma, a tarifa passou a vigorar no valor de R$2,85. Contudo, existe a necessidade de um reajuste dessa magnitude?
Segundo dados da Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), dentre os itens que compõe o custo da tarifa de ônibus de Porto Alegre, o gasto em pessoal é o mais representativo com 47,97% do total, seguidos pela frota (25,10%) e pelos combustíveis e lubrificantes (16,08%). Significa que o reajuste dos salários em 7,5% teria um impacto de 3,6% no valor da tarifa, ou seja, cerca de 10 centavos.
Ainda, caso analisarmos outro componente importante do custo da passagem, o combustível, não encontramos justificativa para tamanho patamar de reajuste. Em 2011, o preço médio do óleo diesel em Porto Alegre, segundo dados do IEPE/UFRGS, registrou aumento de apenas 1,47%. Essa variação representaria menos de um centavo no valor da passagem (R$ 0,006).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.