Informe Dieese-RS: O desincentivo ao transporte coletivo em Porto Alegre
Jousi Quevedo

Caso analisarmos outro componente importante do custo da passagem, o combustível, não encontramos justificativa para tamanho patamar de reajuste.

As empresas de ônibus de Porto Alegre reajustaram em 5,56% o valor atual das passagens (R$2,70). Dessa forma, a tarifa passou a vigorar no valor de  R$2,85. Contudo, existe a necessidade de um reajuste dessa magnitude?

Segundo dados da Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), dentre os itens que compõe o custo da tarifa de ônibus de Porto Alegre, o gasto em pessoal é o mais representativo com 47,97% do total, seguidos pela frota (25,10%) e pelos combustíveis e lubrificantes (16,08%). Significa que o reajuste dos salários em 7,5% teria um impacto de 3,6% no valor da tarifa, ou seja, cerca de 10 centavos.

Ainda, caso analisarmos outro componente importante do custo da passagem, o combustível, não encontramos justificativa para tamanho patamar de reajuste. Em 2011, o preço médio do óleo diesel em Porto Alegre, segundo dados do IEPE/UFRGS, registrou aumento de apenas 1,47%. Essa variação representaria menos  de um centavo no valor da passagem (R$ 0,006).

Continue lendo e veja gráficos clicando [aqui](/arq/legado/Continua o desincetivo ao transporte coletivo em POA.pdf).

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