Gravação de conversa telefônica é válida como prova em ação
por Jousi Quevedo | A empresa foi condenada em primeira e segunda instâncias ao pagamento da indenização e no TST alegou a ilegalidade da prova, obtida por meio de gravação telefônica com terceiros.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aceitou como válida a gravação de uma conversa telefônica que serviu de prova em uma ação trabalhista. Com isso, foi mantida a condenação para que a microempresa paulista L´Star Vídeo, Informática, Comércio e Importação Ltda. indenize, por dano moral, no valor de R$ 8 mil, por ter denegrido a imagem de uma ex-empregada ao prestar informações sobre ela a possível novo empregador.
A empresa foi condenada em primeira e segunda instâncias ao pagamento da indenização e no TST alegou a ilegalidade da prova, obtida por meio de gravação telefônica com terceiros.
O relator do caso, juiz convocado José Pedro de Camargo, constatou que o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região considerou legal a prova apresentada pela empregada. O entendimento do TRT foi o de que, embora a inviolabilidade das comunicações telefônicas seja assegurada pela Constituição da República, deve também ser preservado o direito de defesa da empregada.
Para o relator, a gravação de conversa por um dos interlocutores não se enquadra no conceito de interceptação telefônica, e, por isso, não é considerada meio ilícito de obtenção de prova, mesmo que o ofendido seja um terceiro, que não participou do diálogo.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) convida todos os comerciários a se unirem em mais uma grande mobilização em defesa de melhores condições de trabalho.