Declaração de centrais do Brics cobra mais empregos e busca barrar práticas anti-sindicais
por Gabriella Oliveira | Presidente do Sindec está integrando a delegação de dirigentes sindicais brasileiros.
As centrais sindicais, dos 5 países, que integram o Brics sindicais finalizaram hoje a Declaração de UFA que será entregue ao presidente da Rússia, Wladimir Putin. O documento, assinado por sindicalistas do Brasil, Rússia, Índia, China e Áfica do Sul, ressalta a importância das economias desenvolvidas "implementar políticas macroeconômicas e financeiras responsáveis e empreender reformas estruturais que criem empregos decentes".
Os sindicalistas ressaltam a importância dos países lutarem contra práticas anti-sindicais. "Nossa Declararação é uma importante contribuição na construção de mundo com trabalho decente para todos, com condições de igualdade e justiça social", disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Sobre o aumento das práticas anti-sindicais, os sindicalistas lembraram que direitos fundamentais da representação sindical e negociação coletiva estão sob ameaça em alguns países e sujeitos a ataques em outros. Eles afirmam ainda que em vários países os empregadores estão tentando minar o direito à greve, pondo em perigo a realização deste direito fundamental dos trabalhadores, que é reconhecido pela OIT.
Os participantes do Brics Sindical também demonstram preocupação com os problemas econômicos dos países que compõem o fórum. Diz o documento: Não podemos aceitar que as medidas de austeridade, que falharam na Europa e nos Estados Unidos, sejam "um caminho para sair da crise". As receitas devem ser utilizadas para aumentar o investimento em bens do setor produtivo, os projetos de infra-estrutura, saúde, educação, ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, formação profissional e atualização de competências: os investimentos devem ser usados para criar empregos decentes e salários mais altos. De longa data, o aprofundamento das desigualdades crônicas não é de nenhuma maneira o resultado de leis naturais da economia. Eles são um resultado das políticas aplicadas, e eles podem ser superados se essas políticas são alteradas em favor dos interesses da esmagadora maioria dos cidadãos.
O Brics sindical acontece paralemente a cúpula do Brics que está acontecendo em UFA, na Rússia. O líder da Força destaca a luta para o reconhecimento do Brics Sindical pela cúpula governamental. "Temos propostas e queremos participar oficialmente do próximo Brics que deve acontecer na China ".
Participam do Brics sindical as seguintes centrais sindicais brasileiras: Força Sindical, Cut, UGT, CTB e Nova Central.
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