Comerciários na luta em Brasília pelas 40h
Jousi Quevedo

Trabalhadores estão em Brasília pressionando deputados.

Vários sindicalistas da Força Sindical de diversas regiões do Brasil participaram hoje de ato pela aprovação da agenda trabalhista. Hoje a pressão está sendo feita diretamente no corpo a corpo com os deputados federais. Liderados pelo deputado Paulinho Pereira (PDT), os dirigentes se reuniram em audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. Também estava presente no ato o vice-presidente da Força Sindical Nacional, Miguel Torres.

"A reunião com o presidente da Câmara, o Marco Maia, foi muito boa. As centrais estão com grande representação em Brasília", informou o diretor da Força Sindical-RS e tesoureiro do Sindec-POA, Luis Carlos Barbosa. Segundo o sindicalista, Maia se comprometeu a intermediar, junto com as centrais, a aprovação das reivindicações no sentido de buscar uma negociação dos temas que tenham maior consenso, como é o caso das políticas para o desenvolvimento nacional, tal qual o problema da desindustrialização. Centrais e deputados encamparão um debate e diversas ações em conjunto para implementar a redução da jornada com empresários, sindicalistas e trabalhadores.

"O Paulinho sugeriu que comecemos com os temas que estão bem adiantados como a regulamentação da terceirização. Assim começamos a exercitar esse diálogo com o setor empresarial e seus representates no Congresso Nacional", esclareceu Barbosa.

A mobilização dos sindicalistas segue amanhã em Brasília. Eles participam durante a manhã de debate na Comissão do Trabalho, na Câmara dos Deputados, sobre a conveção 158 da OIT.

Integram a comitiva gaúcha o vice-presidente da Força Sindical-RS, Walter Fabro; o vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui; o diretor da Força Sindical-RS e tesoureiro do Sindec-POA, Luis Carlos Barbosa; a presidente do SEC/Guaíba, Ivone Simas; o diretor do SEC/Canoas, Antenor Federizzi; o integrante do conselho fiscal do Sindec-POA, João Pereira; e do Sindec-POA também Frederico Pullmann e Alessandro Medeiros. Os sindicalistas buscam o apoio dos parlamentares para que aprovem a redução da jornada de trabalho para 40 horas e o fim do fator previdenciário, além da destinação de 10% do PIB para Educação, entre outras bandeiras.

BANDEIRAS DE LUTA

  • redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução salarial;

  • fim do fato previdenciário;

  • regularização da terceirização para que sejam garantidos benefícios iguais para todos trabalhadores;

  • regulamentação das convenções 151 (servidores públicos) e 158 (contra demissão imotivada) da OIT (Organização Internacional do Trabalho);

  • reforma agrária e urbana;

  • 10% do PIB para educação;

  • redução dos juros e distribuição de renda

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