por Jousi Quevedo | A partir de agora, elas passam a pagar rendimento de 70% da Selic. A regra vale para depósitos a partir de 4 de maio.
O Banco Central cortou nesta quarta-feira, 30, o juro básico da economia pela sétima vez consecutiva. O tamanho do corte, porém, diminuiu para 0,5 ponto. Com isso, a Selic caiu para 8,5%, o menor nível da história. Em março e abril, os cortes haviam sido de 0,75 ponto. Antes, o menor juro foi de 8,75% entre julho de 2009 e abril de 2010.
A decisão foi unânime. Além de baratear empréstimos, a taxa menor também dispara o gatilho que muda o cálculo da remuneração das novas cadernetas de poupança. A partir de agora, elas passam a pagar rendimento de 70% da Selic. A regra vale para depósitos a partir de 4 de maio.
Ao explicar a decisão, os diretores do BC afirmam que "neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação". Além disso, "dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária".
No comunicado distribuído após o anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC explicitou o nome dos seis diretores e do presidente Alexandre Tombini como os que apoiaram a redução em 0,5 ponto - nova regra de transparência adotada pelo governo.
O fraco desempenho da economia e a preocupação com o nebuloso cenário externo estão por trás da decisão do BC de continuar com os cortes. Mas o patamar inédito da taxa exige atenção redobrada dos diretores com o efeito acumulado dos cortes desde agosto e, por isso, o Copom decidiu diminuir o ritmo.
Estoques elevados, lenta reação da indústria e início de demissões em algumas empresas são algumas das notícias no Brasil que mostram que a economia deve demorar mais tempo que o imaginado para acelerar. Nesta semana, o mercado passou a apostar pela primeira vez que o País deve crescer menos de 3% neste ano. Enquanto isso, as previsões para a inflação não sinalizam preocupação.
No exterior, a situação é ainda mais preocupante. Com o agravamento da crise na Europa, há possibilidade de que a Grécia deixe a área do Euro. Houve, ainda, divulgação de problemas em algumas instituições financeiras europeias. Além disso, há sinais de que a China deve crescer menos, o que reduziu os preços das commodities, segmento em que o Brasil é grande exportador.
Parcimônia
Diante do quadro, o Copom encontra espaço para seguir com o incentivo ao crédito. A estratégia, porém, passa para uma fase mais delicada e o próprio BC anunciou que isso deve ser feito com "parcimônia". Por isso, a instituição reduziu o ritmo dos cortes. A redução mais comedida é necessária, dizem os diretores do BC, para avaliar o efeito acumulado e defasado dos cortes desde agosto. Ao todo, o BC já reduziu a Selic em 4 pontos nos últimos dez meses.
Além disso, como o juro passa a orbitar em patamar inédito é preciso atenção com as consequências da medida. "O acúmulo das medidas monetárias e fiscais gera efeito na economia e é preciso avaliar o impacto disso. Por isso, o BC decidiu ser mais comedido", diz o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.