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Observatório do Trabalho em Porto Alegre disponibiliza informações da geração de emprego e renda no Município
por Jousi Quevedo | Pela plataforma, é possível ter uma compreensão detalhada das atividades econômicas, sobre os empregos, os empreendimentos e a situação do trabalhador. A iniciativa é resultado de uma luta da Força Sindical-RS.
O lançamento do Observatório do Trabalho de Porto Alegre ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 28/6, no Salão Nobre Paço dos Açorianos, na Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A iniciativa, que surgiu a partir da parceria entre Dieese, Instituto Lidas, Sebrae e Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, atende interesse das centrais sindicais, empreendedores etrabalhadores.
Da Força Sindical-RS especificamente, o projeto contou com a colaboração e participação do secretário de Relações Internacionais e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, que prestigiou a solenidade, ao lado do diretor de Meio Ambiente, Lélio Falcão, e do superintendente regional do Trabalho e Emprego do RS, Claudio Correa.
Em seu discurso, o prefeito José Fortunati destacou que os dados capacitam a gestão pública sobre a realidade do Município. "Com precisão, os dados nos fornecem a real situação do emprego e renda, sem achismos ou chutômetro. E o melhor, é uma ferramenta que atende o interesse das pessoas. É diferenciar o atendimento a partir das necessidades das regiões", disse Fortunati. Ele destacou também o trabalho em conjunto na concepção da plataforma de Porto Alegre, que apresentou inovações. "O Mundo do Trabalho merece atenção especial da administração pública pela sua complexidade. Por isso, o Observatório se faz mais fundamental ainda por fornecer dados confiáveis para que o dinheiro público seja aplicado onde a cidade precisa", ressaltou, elogiando a colaboração das universidades no projeto.
Para Pompeo de Mattos, secretário municipal do Trabalho e Emprego, o Mundo do Trabalho avança de forma consolidada. Ele lembrou que a Força Sindical-RS foi uma das primeiras propositoras da demanda. "Com a ferramenta, temos um diagnóstico muito profundo do que é a realidade econômica, social, em termos de qualificação. Os mapas da realidade mostram quem mora nos bairros, quais as profissões estão concentradas, quem são os empregados, quem busca emprego e quais os empreendimentos existentes e as possibilidades de empreendimentos para o empresário. É uma interatividade muito importante", disse.
O Nilton Neco, presidente do Sindec e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical-RS, estava especialmente contente com a concretização do Observatório do Trabalho em Porto Alegre.
Fomos os protagonistas ao propor este diálogo e lutar pelo Observatório desde 2010, com o ex-prefeito José Fogaça, e o Dieese. É uma ferramenta essencial para os trabalhadores e para nossas negociações, porque a informação é fundamental para defendermos as demandas dos trabalhadores. O Observatório nos fornece dados geo referenciais de Porto Alegre, número de habitante por região, número de trabalhador por região, número de estabelecimento por região. Por exemplo, se quer realizar uma ação de qualificação profissional como a Força faz, podemos fazer por região e atingir tantos trabalhadores de determinada área que têm interesse em determinada capacitação. Nos dá uma referência clara para que possamos realizar uma política concentrada no sentido de fortalecer o trabalhador em seu local", explicou o sindicalista.
Para o empreendedor, explicou Neco, ao projetar estabelecer ou qualificar seu negócio, contará com informações sobre concorrência, público, necessidades e demais informações. Neste caso, o Observatório favorece principalmente os médios e pequenos empreendedores que não têm recursos para aplicar em pesquisas prévias ou em andamento e poderão contar com dados precisos sobre os bairros que podem favorecer mais.
A ferramenta vai ajudar entidades sindicais, o trabalhador, o empreendedor, um conjunto da sociedade toda", finalizou Neco.
As equipes do Sindec-POA seguem atuando presencialmente nos estabelecimentos comerciais até o dia 24 de dezembro, fiscalizando jornadas, escalas, folgas e condições de trabalho.
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