Matérias trabalhistas de interesse da categoria comerciária.
Navegação principal do site
Logotipo do sindicato
Mulheres têm salários menores e são maioria dos desempregados
por Jousi Quevedo | O estudo é feito no mês de março devido às comemorações do Dia Internacional da Mulher e faz parte do Sistema da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que utiliza dados de sete regiões metropolitanas.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio Econômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgaram ontem a pesquisa anual sobre "Mulheres no Mercado de Trabalho". Segundo dados divulgados pelos institutos de pesquisa, de maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades no mercado de trabalho, já que ainda representam mais da metade da população desempregada e, quando ocupadas, recebem menores rendimentos do que os homens.
O estudo é feito no mês de março devido às comemorações do Dia Internacional da Mulher e faz parte do Sistema da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que utiliza dados de sete regiões metropolitanas.
A mulher registrou um rendimento médio por hora trabalhada inferior ao dos homens em todas as regiões pesquisadas. Segundo a economista do Dieese, Ana Maria Belavenuto, "a condição da mulher no mercado de trabalho sempre foi diferenciada, há estudos que mostram que mesmo a mulher tendo maior nível educacional, ocupa postos de menor remuneração [que os homens}". Para ela, o principal motivo dessa diferença ainda é que, culturamente, as mulheres são discriminadas no mercado de trabalho. "É como se a mulher fosse considerada menor que o homem, o que não é verdade", completa.
A professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Selma Felerico, concorda com a economista do Dieese no que diz respeito ao aspecto cultural como principal causador dessa diferenciação de salários.
Para Ana Belavenuto, se em uma situação ideal, com inflação zero, a remuneração das mulheres continuar crescendo em uma proporção maior do que a dos homens (sem alteração de salário masculino) as quantias se igualariam em cerca de dez anos.
Na Região Metropolitana de São Paulo em novembro do ano passado as mulheres ganharam por hora trabalhada R$ 7,32, enquanto os homens R$ 9,54 pelo mesmo período. O Distrito Federal registrou a maior diferença salarial, na mesma base de comparação, os homens ganharam R$ 13,23 enquanto as mulheres R$ 10,32. Já na região de Recife está a menor diferença, os homens ganharam R$ 5,66 e as mulheres R$ 4,72.
Punição
Também ontem, a Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) aprovou, em votação terminativa, um projeto de lei do deputado Marçal Filho (PMDB-MS) que pune as empresas que pagarem salário menor para as mulheres contratadas para realizar a mesma atividade executada por homens. A proposta seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) convida todos os comerciários a se unirem em mais uma grande mobilização em defesa de melhores condições de trabalho.
Firmamos convênio com a UniLaSalle para os cursos de Graduação e Pós na modalidade EAD semi presenciais e/ou online para os associados e demais Comerciários.
Nos últimos dias, o debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1 e a possibilidade de um modelo mais humanizado, com três dias de folga por semana, voltou ao centro das discussões. Esse é um tema que o Sindec-POA apoia e luta há décadas para que se torne realidade, não só pela sua importância social, mas por representar um avanço concreto nas condições de vida dos trabalhadores.