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Mais de 2 milhões morrem por ano devido a doenças do trabalho
por Ligiane Brondani | Dados da OIT indicam que a cada 15 segundos um trabalhador morre em todo Mundo por acidente de trabalho ou por doença profissional.
Uma triste estatística divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela a insegurança que domina o Mundo do Trabalho. Os dados foram apresentados pela Previdência Social, no último dia 28, data em que se comemora o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Dados da entidade internacional apontam que a cada 15 segundos um trabalhador morre por acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho O INSS divulgou também dados estatísticos referentes as suas despesas com os acidentes e doenças profissionais no País. A soma, atinge R$ 16 bilhões em 11 anos.
No dia 28 de abril de 1969, uma explosão numa mina no estado norte-americano da Virginia matou 78 mineiros. Em 2003, a Orga¬nização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu a data como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Neste dia são cele¬brados eventos no mundo todo para a conscientização dos trabalha¬dores e empregadores quanto aos riscos de acidentes no trabalho. A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 11.121/05.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgados em 2013, têm-se:
2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho.
321 mil pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho.
A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) colocam o Brasil como quarto colocado no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho.
O informe do INSS traz algumas evidências quantitativas, perspecti¬vas e análises que ajudam a entender o atual estágio de adoecimen¬to, afastamentos e repercussão financeira dos mesmos para o Estado brasileiro. Ademais aponta nos grandes números os eixos temáticos para fins de formulação de politica pública e aprimoramentos operacio-nais por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Pode ser acessado no site previdência.gov.br.
Despesas de 16 bilhões
No Brasil, o número também tem crescido, segundo aponta os números da Previdência Social, cuja despesa, em benefícios do INSS atinge quase 16 bilhões de reais em benefícios previdenciários e acidentários (Auxílio Doen¬ça e Aposentadoria por Invalidez) no período de 2000 a 2011.
Em se tratando de Auxílio Doença, aproximadamente 90% do que o INSS desembolsa para os segurados e/ou dependentes são para o pagamento dos benefícios da espécie B31 (Previdenciário).
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
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Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
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