Cesta básica de Porto Alegre registra alta após quatro meses de baixa
por Jousi Quevedo | Capital tem a segunda Cesta Básica mais cara do país.
A pesquisa, realizada em 17 capitais do país, foi divulgada nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Após quatro meses de baixas consecutivas, em abril, a Cesta Básica da Capital registrou alta de 1,48%, passando de R$ 264,19 em março de 2012 para os atuais R$ 268,10. No ano, a cesta acumula queda de 3,16% e em doze meses está 1,31% mais cara.
Seis dos treze produtos que compõem a cesta estão mais caros, com destaque para a banana (15,12%), a batata (12,50%) e o tomate (9,18%). Dois itens ficaram estáveis: pão (0,00%) e farinha (0,00%). O produto de maior peso na cesta, a carne, registrou queda de 1,29% em abril. O valor da cesta básica representou 46,85% do salário mínimo líquido de um trabalhador no mês de abril.
Porto Alegre continua tendo a segunda cesta básica mais cara do país, perdendo apenas para São Paulo, onde a cesta custa R$ 277,27. Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52) e João Pessoa (R$ 216,95).
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
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O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.