A proposição de um novo modelo de trabalho é destaque na abertura da CEETD de Santo Ângelo
Jousi Quevedo

As quatro diretrizes do Trabalho Decente foram discutidas; componentes da mesa pediram proposições.

A Conferência Estadual do Emprego e Trabalho Decente (CEETD) em Santo Ângelo ocorre na tarde desta sexta-feira no Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (Iesa). O evento é um debate prévio à I Conferência Estadual do Trabalho Decente em Porto Alegre.

A mesa de abertura foi composta por Alexandre Camargo, que representou a Secretaria Estadual do Emprego e Trabalho; Luis Carlos, presidente da Comissão Estadual do Trabalho e Emprego; Adolar Queiroz, prefeito em exercício de Santo Ângelo; e Heron de Oliveira, superintendente regional da DRT/RS e representante do MTE.

Pela Força Sindical, participaram os diretores Lélio Falcão (Meio Ambiente); Marcelo Furtado (vice-presidente da Força Verde) e Dionísio Mazui, vice-presidente da Fetracos.

Luís Carlos destacou que o evento busca a discussão de um modelo de trabalho, que busca a redução das disparidades sociais e econômicas no Brasil, e que o trabalho no país se encontra em um novo momento. "Trabalhadores e empregadores estão finalmente sentando e conversando, a partir de um modelo novo de emprego e Trabalho Decente, baseado no diálogo", disse. "Agora podemos reunir esforços e buscar o interesse de todos", frisou Luís Carlos no discurso. "Por isso é importante a participação de todos os entes tripartites neste debate, obrigado aos que atenderam nosso chamado", agradeceu.

O prefeito em exercício de Santo Ângelo, Adolar Queiroz, agradeceu os presentes e disse que a Prefeitura reconhece a necessidade de uma relação próxima entre trabalhador e empregador. Nesta mesma linha, o representante do secretário do Trabalho, Luís Augusto Lara, Alexandre Neto, falou do alinhamento do governo estadual com o governo federal. "Hoje podemos desenvolver políticas que sejam planejadas e executadas em nosso Estado", destacou, comentando as quatro diretrizes do Trabalho Decente, como a erradicação do trabalho escravo, proteção social (formalização dos trabalhadores), trabalho e emprego (respeito e compromisso com os empregadores) e o tripartismo (estado, trabalhadores e empregadores num esforço conjunto pelo Trabalho Decente). "Buscaremos este novo modelo de trabalho para que os trabalhadores e os empregadores convivam em harmonia e desenvolvimento", disse Neto.

O superintendente Heron de Oliveira saudou os presentes, dizendo que o Ministério do Trabalho abrirá espaço para que os jovens possam se expressar na proposição de políticas públicas. "O Trabalho Decente passa por esta inserção de novos trabalhadores e na renovação através da qualificação dos mais experientes", disse.

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