Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
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Vendas do comércio avançam em dezembro de 2011 e no acumulado do ano
por Jousi Quevedo | No segundo semestre de 2011 os elementos que ajudaram a diminuir o ritmo de negócios no varejo foram: os efeitos defasados do aperto monetário e das condições de crédito, a alta da inadimplência e o agravamento da crise financeira internacional.
As vendas do comércio varejista cresceram em dezembro de 2011, tanto frente ao mesmo mês de 2010 quanto no acumulado do ano. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira (5), o crescimento mensal foi de 6,9%.
O indicador mostra ainda que o movimento dos consumidores nas lojas cresceu 8,7% no ano de 2011, ritmo menor do que o verificado em 2010, quando a atividade varejista havia crescido 10,3%. Entre novembro de 2011 e dezembro do mesmo ano o crescimento registrado foi de 1,9%
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a atividade varejista mostrou desempenhos distintos durante o ano de 2011, "mais forte no primeiro semestre (alta de 9,6% frente aos primeiros seis meses de 2010), porém desacelerando-se durante o segundo semestre (crescimento de 7,8% perante a segunda metade de 2010)", analisam.
No segundo semestre de 2011 os elementos que ajudaram a diminuir o ritmo de negócios no varejo foram: os efeitos defasados do aperto monetário e das condições de crédito, a alta da inadimplência e o agravamento da crise financeira internacional.
Veículos e Material de Construção
Na passagem entre novembro de 2011 e dezembro do mesmo ano, o avanço de 1,9% foi impulsionado pela alta nas categorias de Veículos, Motos e Peças (+1,5%) e Material de Construção (+1,2%).
Entre dezembro de 2010 e o mesmo mês de 2011, a alta de 6,9% também foi influenciada positivamente por tais categorias. A categoria de Veículos, Motos e Peças apresentou forte alta, de 16,5%, e a de Material de Construção subiu 9,1%. Vale destacar no período que apenas Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas mostraram queda, de -0,4%.
Passando para o acumulado do ano, a alta de 8,7% registrada entre 2010 e 2011 foi influenciada pela alta de 10,9% na categoria de Material de Construção, de 8,7% em Combustíveis e Lubrificantes e de 7,4% em Móveis, Eletrônicos e Informática. As demais categorias também registram alta, como Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (3,6%), Veículos, Motos e Peças (4,8%) e Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (2,3%).
Material de construção
Os analistas da Serasa Experian observam que "o segmento de material de construção foi o ramo do varejo nacional que viu seu movimento crescer de forma mais intensa em 2011: alta de 10,9% frente ao ano de 2010".
O mesmo segmento foi destaque do desempenho varejista em 2010, com alta de 17,0% sobre o ano de 2009. "O bom momento pelo qual passa o setor de construção civil residencial no país, impulsionado não apenas pelo crédito mais acessível, mas também pelo elevado grau de confiança dos consumidores, pelo próprio déficit habitacional e pelos programas e incentivos governamentais, tem determinado uma evolução acima da média para este segmento do varejo nacional", observam os economistas.
Sobre o índice
O indicador da Serasa tem como base o banco de dados da Serasa Experian. A partir da metodologia de cálculo do PIB, apresentada pelo IBGE em 2007, na qual o comércio passou a ser, individualmente, o setor com maior participação na geração do valor adicionado da economia brasileira, respondendo por 11%, a entidade percebeu que é de fundamental importância dispor de mais indicadores, destinados a mensurar a evolução deste setor da atividade econômica do País.
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