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Uma proposta indecente aos trabalhadores

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Clàudio Janta durante discurso
"O governo não leva em consideração os mais de 1,3 milhão de trabalhadores e trabalhadoras, tanto de empregos formais quanto informais".

Justamente em um momento que o Rio Grande do Sul precisa de desenvolvimento, crescimento econômico e aumentar o poder de compra, o governo estadual encaminha para a Assembleia Legislativa um projeto que propõe o aumento do salário mínimo regional em 9,6% - índice muito INFERIOR à inflação do período, que foi de 11,38%.

O mínimo regional tem cinco faixas salariais, que atualmente variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.276, conforme o segmento profissional. Com esta proposta de reajuste os rendimentos ficariam entre R$ 1.103,66 e R$ 1.398,65.

Nesse início de 2016 o povo com certeza já conhece vários itens que vão pesar no custo de vida da população durante o ano. Um deles é o gasto com transportes, que é importante no orçamento das famílias, para trabalhar e para deslocamento. É preciso considerar que algumas cidades já fizeram aumentos relativamente fortes nas passagens dos ônibus urbanos. Ou seja, o início do ano já concentra alguns reajustes expressivos e de peso no bolso das famílias.

O governo não leva em consideração os mais de 1,3 milhão de trabalhadores e trabalhadoras, tanto de empregos formais quanto informais, que estão vendo seus salários sacrificados na velocidade do aumento da inflação, já que os produtos, serviços e impostos disparam de forma exorbitante.

Várias categorias recompuseram a inflação e ainda conquistaram o aumento real, como por exemplo os comerciários de Porto Alegre. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) o ganho real esteve presente em 76% das negociações coletivas do RS no 1º semestre de 2015, ainda que existem enormes dificuldades, como a elevação dos índices de inflação no ano, o recuo da atividade econômica no Brasil e Rio Grande do Sul e o agravamento da incerteza política e econômica. Os ganhos reais de salários possibilitam a ampliação do nível de renda das famílias, e têm sido o pilar da melhoria da distribuição de renda no Brasil nos últimos anos.

Na hora de recompor a defasagem, quem mais sofre são os trabalhadores, justamente as pessoas que mais precisam da proteção do Estado. Sabemos que um salário digno reflete em efeitos imediatos no nível de bem-estar das famílias, sobretudo na saúde, educação, alimentação e habitação.

Nossos governantes precisam parar de enganar as pessoas, realizar mídia enganosa e desprezar quem trabalha e contribui para este Estado. O governo estadual e a ALRS devem tratar com clareza as questões que influenciam diretamente na vida dos trabalhadores.

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