Sindicalistas mundiais participaram de ação sindical e seminário internacional para discutir os problemas trabalhistas na Rede Walmart, nos dias 27 e 28 de agosto.
Na manhã do dia 28 de agosto, a Diretora Sandra Medeiros participou de ação conjunta com as Centrais e a Uni Global em frente a uma das lojas da Rede, localizada na Avenida Pacaembu em São Paulo. A manifestação pedia o fim das práticas antissindicais cometidas pela empresa no mundo.
Participaram do ato as delegações internacionais e nacionais. A ação também teve a participação das três principais centrais sindicais do nosso País, UGT, CUT e Força Sindical, e de sindicatos de comerciários dos estados do Piauí e Sergipe e de Osasco, na grande São Paulo.
“Vamos combater a forma arbitrária desta grande empresa que se instalou em nosso País e no mundo. Estamos cansados de injustiças. Queremos trabalho decente para as pessoas que ajudam a enriquecer esse gigante”, disse Marinaldo Medeiros, diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
“A UNI Global busca juntar os trabalhadores de todo o mundo em busca de poder e unidade para todos os trabalhadores”, disse a comerciária do Malawi, Zione Makawa.
“Trabalhamos duro e ganhamos quase nada. Seguiremos na luta até conquistarmos um trabalho decente”, disse Darlington Ndlovu, comerciário da África do Sul.
“Queremos o respeito do WalMart por seus trabalhadores. Uma luta que não é especifica só de um país, mas do mundo”, disse o argentino José Oberto, presidente da Uni América no Setor do Comércio.
“Quando nos unimos, temos o poder de fazer essa empresa mudar sua conduta”, disse o norte-americano David Mertz.
“Queremos que mude suas estratégias empresariais, respeitando os trabalhadores e seus direitos fundamentais”, disse Juan Francisco, comerciário do WalMart e secretário geral do Sindicato no Chile.
Nos dias 27 e 28 de agosto os sindicalistas também participaram de seminário internacional para discutir os problemas trabalhistas na Rede Walmart, em São Paulo.
Organizado pela Uni Global, o encontro reuniu representantes sindicais do Brasil, África do Sul, Argentina, Chile e Reino Unido.
“A ideia é discutir as demandas mundiais e locais, organizar os trabalhadores e sindicatos das regiões onde o Walmart atua, a fim de elaborar ações conjuntas que os mobilizem por melhorias nas condições de trabalho, nas negociações coletivas e na resolução de conflitos”, disse Josimar Andrade, diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e integrante da Uni Global.
Informações: Sindicato dos Comerciários de São Paulo