Secretário-geral do Sindec participa da XXII Semana da Consciência Negra. Clàudio Janta compõe mesa de debates
Jousi Quevedo
O momento foi também de interação, já que grande parte do público fez questionamentos e considerações sobre o tema.

A Força Sindical-RS participou da programação da XXII Semana de Consciência Negra em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira, 19.

Para tratar do tema "Trabalho e Oportunidades" representaram a entidade o presidente da entidade e também secretário-geral do Sindec/Porto Alegre, Clàudio Janta, e a produtora cultural da central Silvia Duarte como painelistas. Participaram também a diretora do Departamento do Trabalho da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Governo do Estado do Rio Grande do Sul – STDS/RS, Eliane de Moura Martins; e a representante da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE/RS, Isabel Franco.

A mediação ficou por conta de Jeanice Ramos, do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra/RS, e a relatora foi Josiane Rodrigues de Oliveira, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do RS e Presidente do Congresso Nacional Afro-brasileiro Secção do RS.

De acordo com o presidente da central, Clàudio Janta, a discriminação racial existente no mercado de trabalho é determinada pela localização geográfica no qual o candidato reside. Para ele, é preciso unir forças para evitar essas questões.

  • Não podemos mais ficar somente no subemprego. Está começando a ter políticas públicas para extinguir essas coisas. Agora temos um número de vagas reservadas nas universidades para quem estuda em escola pública. Mas temos que começar a pensar em que tipo de emprego nós queremos – disse.

Levando em consideração a educação como forma de desenvolvimento, Janta citou a escola de Tempo Integral como um modelo de aprendizado e conhecimento sólido.

  • A escola pública, que era um seleiro de informação e de cultura, foi sucateada, jogada para segundo plano. A educação que queremos é com aprendizado pleno, que reserve um ambiente sadio em escola de Turno Integral, então não vamos depender mais de cor, raça, credo e preconceitos - esclareceu.

Para Silvia Duarte é preciso conscientizar a população. “Implantar a educação como prioridade nos governos atuais é um trabalho árduo”.

Texto: Ligiane Brondani

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