
Sindec-POA conquista aumento real e amplia direitos em meio a anos de superação da categoria
O Sindec-POA encerrou a Campanha Salarial 2025 com um dos maiores aumentos reais do país e avançando em conquistas sociais históricas.

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Brizola Neto, foi a principal presença na comemoração dos 80 anos do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec), realizada na Sociedade Ginástica Porto Alegre (Sogipa), na noite de 10 de julho. O evento reuniu personalidades de diversos segmentos da sociedade gaúcha, com destaque para o prefeito da Capital, José Fortunati, a deputada estadual do PDT Juliana Brizola, o titular da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Cláudio Corrêa, e o secretário de Relações Internacionais da Confederación Revolucionaria de Obreros y Campesinos (CROC), a mais importante central sindical mexicana.
Ao dizer que o Sindec é "um exemplo que inspira e nos leva adiante", Brizola Neto introduziu seu pronunciamento fazendo um resgate das oito décadas que se passaram desde a fundação da entidade e o quanto esta se confunde com a história do Brasil e da luta por liberdades democráticas. "Nós, da nova geração, não temos ideia do quanto era difícil fazer sindicalismo na época em que o Sindec foi criado", pronunciou o ministro ao mostrar que greve era caso de enquadramento no código penal naquela época.
Tema predileto em sua fala, Brizola Neto voltou a focalizar a importância do trabalho no desenvolvimento do país, contrapondo a posição que até recentemente apregoava a superioridade do dinheiro sobre o trabalho. A partir do Governo Lula - disse - houve uma inversão do processo, que anteriormente defendia a divisão dos resultados após o crescimento - o que nunca acontecia - para a distribuição simultânea ao progresso. Na visão superada, os especuladores - também chamados de rentistas - eram priorizados, ao contrário do atual receituário brasileiro, que faz valer o primado do trabalho. "O principal capital de um país são os trabalhadores, pois o trabalho está no centro do desenvolvimento", enfatizou o ministro.
No argumento apresentado, ele citou a valorização do salário mínimo e o corte histórico nas taxas de juros como medidas voltadas para o mercado interno e que - segundo opinou - fazem do Brasil um exemplo para o mundo. O titular do MTE traçou um paralelo entre o que ocorre na Espanha e no Brasil em meio à crise: no país europeu, de cada dois jovens um está desempregado e há ameaças constantes de cortes de direitos; enquanto aqui, há uma forte tendência de formalização do emprego. "Dez anos atrás - comentou - o índice de formalidade alcançava 50% dos empregos e hoje já ultrapassamos a marca de 70%".
O neto de Leonel de Moura Brizola incluiu os Comerciários entre as categorias mais importantes do país, afirmando que "quando o comércio vai bem, a economia também". O ministro do Trabalho e Emprego ainda relacionou a história do Sindec com a trajetória do trabalhismo, lembrando trechos do pronunciamento do presidente da entidade, Nilton Neco, que resgatou a relação do sindicalismo com a política, ao apontar nomes e momentos em que essa presença foi marcante. Um dos exemplos mais expressivos dessa ligação aconteceu durante a chamada Campanha da Legalidade, quando a sede do Sindec abrigou um comitê de resistência. "Se hoje chegamos ao Ministério, é porque fazemos parte dessa história", arrematou Brizola Neto.
LEGALIDADE - A Campanha da Legalidade foi um movimento de caráter civil e militar de 14 dias que ocorreu após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil organizado no Sul e Sudeste do Brasil, em 1961, liderada então governador gaúcho Leonel Brizola (que era cunhado de Jango, tio-avô de Brizola Neto), e o general Machado Lopes, em que diversos políticos e setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica, que previa a posse de João Goulart. Outros segmentos da sociedade - notadamente os militares - defendiam um rompimento na ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de novas eleições democráticas.
Texto: Renato Ilha

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Após as enchentes que reduziram linhas e horários de ônibus, comerciários de Porto Alegre enfrentam ainda mais dificuldades para voltar para casa, sobretudo no fim de ano. O sindicato lançou um abaixo-assinado pedindo reforço no transporte público.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.

Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”

A proposta apresentada é inaceitável: além de oferecer um reajuste abaixo do merecido, ainda quer empurrar o pagamento para janeiro do ano que vem.

O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.

A fiscalização do Sindec-POA trabalhou no feriado de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, para defender os direitos dos comerciários.

Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.

Os comerciários e comerciárias de Porto Alegre participaram da assembleia que deu início à Campanha Salarial 2025/2026.

A Fiscalização do Sindec registrou o total de 80 empresas atuando de forma irregular no feriado de Independência (07/09).