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Salário dos trabalhadores sobe 6% acima da inflação em várias regiões
por Jousi Quevedo | O mercado aquecido deixa trabalhadores em posição vantajosa na hora de encarar o patrão. A soma dos salários pagos a todos trabalhadores, formais e informais, descontada a inflação, cresceu 6,2% no primeiro trimestre.
Nos três primeiros meses desse ano, milhares de trabalhadores conseguiram aumento no contracheque. Nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, os salários subiram mais de 6% acima da inflação. Parece que com pouca mão de obra disponível, o brasileiro ganhou mais poder para negociar com o patrão.
Com a falta de mão de obra em alguns setores, como construção civil, o trabalhador consegue negociar um salário maior. O aumento da massa salarial no primeiro trimestre do ano foi impulsionado, principalmente, pela construção civil e pelo setor de serviços. Saúde, educação e serviços sociais também contribuíram. É que esses setores também não sofrem pressão da concorrência externa.
O ajudante de obra Antonio Carlos Gonçalves dos Santos é praticamente um novato nos canteiros. Era porteiro e há dois anos surfa nas boas ondas da construção. "Eu não tinha um carrinho e já comprei um. Era meu sonho. Então, está ta melhorando para mim. A situação está boa", comenta.
O mercado aquecido deixa os trabalhadores em posição vantajosa na hora de encarar o patrão. Tanto que a soma dos salários pagos a todos os trabalhadores, formais e informais, descontada a inflação, cresceu 6,2% no primeiro trimestre.
Principalmente, os dissídios coletivos agora no começo do ano, um aumento do salário mínimo e dos salários nominais contribuíram para esse desempenho", explica a professora de economia Cristina Helena Pinto de Melo, da PUC-SP.
Trabalhadores da saúde, educação, beleza, empregados domésticos e a construção civil tiveram ganhos.
Uma construção começou em março do ano passado e deve ficar pronta em julho do ano que vem. Hoje, 200 operários trabalham no canteiro, mas deve chegar a 700 nos últimos meses da obra. Mesmo com a desaceleração da construção civil, o setor não sabe o que é crise, e os salários continuam subindo acima da inflação. A categoria teve reajuste de 7,47% este ano.
Muito embora, em 2011, tenhamos entrado na desaceleração. Isso não atingiu a mão de obra. E nós temos algumas razões por conta disso: a Copa do Mundo de 2014 que temos que entregar as obras até 2013, as Olimpíadas de 2016, a motivação do pré-sal", enumera o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de SP, Antonio de Souza Ramalho.
Há 23 anos trabalhando no setor, o ajudante de obra José Dias dos Santos Abade também comemora a boa fase: "eu tenho aquela alegria de ter a minha própria casa, porque eu sempre trabalhei construindo para os outros, sem ser para mim. Agora tenho minha própria casa, meu próprio lar".
Sozinho, o setor da construção civil apresentou crescimento de 19% da massa salarial no primeiro trimestre.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.