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Salário de técnico é maior que o de recém-formado
por Jousi Quevedo | De acordo com o estudo, os profissionais técnicos mais buscados no Estado de São Paulo são projetistas e técnicos em manutenção. Os salários brutos iniciais nessas carreiras giram em torno de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente.
Quem procura uma carreira com bons salários e perspectiva de crescimento tem mais chances de se dar bem caso opte por um curso técnico, em vez de um curso universitário. É o que mostra um levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) em 17 Estados e no Distrito Federal.
De acordo com o estudo, os profissionais técnicos mais buscados no Estado de São Paulo são projetistas e técnicos em manutenção. Os salários brutos iniciais nessas carreiras giram em torno de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente.
Os valores são maiores que os salários de analistas de sistemas e designers iniciantes por exemplo, segundo o Senai. A organização não especifica quanto recebem por mês os novatos nessas duas outras profissões, que requerem curso universitário, mas é possível comparar a renda dos técnicos com os ganhos iniciais de outras categorias, listadas no gráfico ao lado.
De olho nas oportunidades para técnicos, o estudante Fernando Antonio Cracco Filho, de 25 anos, largou a faculdade de comércio exterior pela metade e veio de Birigui para a capital paulista no meio do ano passado para cursar um técnico em petróleo e gás. "É uma área que vai ser promissora por bastante tempo, e, como técnico, fica mais fácil de eu entrar no mercado de trabalho", diz.
Ele espera conseguir emprego no ramo logo que concluir o curso, em dezembro, e quer ganhar pelo menos R$ 2,5 mil mensais. Em São Paulo, um iniciante na área de comércio exterior recebe em média R$ 1.568, se conseguir emprego em uma grande empresa, de acordo com dados de março deste ano da consultoria Millennium RH.
É possível perceber uma demanda por profissionais com formação técnica em diversas áreas, com destaque em São Paulo para as de tecnologia da informação e de construção civil", diz o gerente de integração da Catho Educação, Tiago Sereza. "As vagas estão voltadas para quem tem visão prática e capacidade de se atualizar com rapidez."
O especialista afirma ainda que, ao escolher ingressar numa área técnica, é preciso estar pronto para renovar os conhecimentos e detectar novas demandas. "Os cursos técnicos abrem oportunidades em companhias que buscam gente com capacidade de contribuir com as necessidades imediatas do mercado. E é importante, sempre que possível, dar continuidade aos estudos para conseguir cargos de maior responsabilidade e evoluir na sua área de atuação", completa Sereza.
A pesquisa do Senai aponta também que, mesmo após dez anos de experiência, os técnicos ganham mais que profissionais com diploma universitário.
Em São Paulo, por exemplo, a renda média de 21 carreiras técnicas, depois de uma década de trajetória, é de R$ 6.018,33. Segundo o Senai, isso é maior que o salário de um farmacêutico ou de um engenheiro mecatrônico com o mesmo tempo de experiência.
No mundo
Na visão do Senai, ainda falta se difundir no Brasil que o curso técnico é uma opção viável para quem deseja crescer profissionalmente. O Senai cita em seu relatório um levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo o qual metade dos estudantes de países desenvolvidos opta por cursos profissionalizantes de nível médio, como os técnicos.
No Brasil, esse volume é inferior a 30%", aponta o Senai. Por outro lado, a OCDE indica que a procura por cursos técnicos em nações ricas é fruto de programas voltados para fomentar competências próprias para os mercados daqueles países.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.