Matérias trabalhistas de interesse da categoria comerciária.
Navegação principal do site
Logotipo do sindicato
Rotatividade nos empregos alcança 63,7% em 2013
por Gabriella Oliveira | O levantamento mostra que, entre 2002 e 2013, cerca de 45% dos desligamentos ocorreram com menos de seis meses.
A taxa de rotatividade global no mercado de trabalho alcançou 63,7% em 2013. Ou seja: a cada dez empregados, seis passam por desligamentos e admissões ao longo do ano. "A rotatividade descontada (excluindo-se aposentadoria, morte e pedido de demissão, entre outras) chegou a 43,4%, um porcentual bastante alto", diz Altair Garcia, técnico da subseção do Dieese na Força Sindical.
Os 43,4% são uma média. Os setores com maiores taxas são construção civil e agricultura. Neles, a rotatividade descontada chegou a 87,4% e 65,9%, respectivamente. Estes números constam do estudo ‘Os números da rotatividade no Brasil: um olhar sobre os dados da Rais 2002-2013’, divulgado pelo MTE e elaborado pelo Dieese.
O levantamento mostra que, entre 2002 e 2013, cerca de 45% dos desligamentos ocorreram com menos de seis meses, e 65% das contratações sequer atingiram um ano completo. "É preciso adotar medidas para inibir as demissões nos períodos de experiência, e ratificar a Convenção 158 da OIT", declara Eunice Cabral, presidenta do Sindicato das Costureiras de S.Paulo e Osasco.
Já Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical, observa que "o que pega na rotatividade é o poder que a empresa tem de demitir. O trabalhador admitido recebe salário menor do que aquele que foi demitido, reduzindo a massa salarial e aumentando os gastos com seguro-desemprego, o que também é grave".
Para o Dieese, essa alternância no emprego não é boa para os trabalhadores, para as empresas e para a economia. "Os trabalhadores intercalam períodos empregados e períodos desempregados. As empresas perdem conhecimento e prática, gerando consequente queda de produtividade e de competitividade. E a economia vê recursos que poderiam ser investidos em outras áreas serem consumidos por políticas passivas de emprego".
Após as enchentes que reduziram linhas e horários de ônibus, comerciários de Porto Alegre enfrentam ainda mais dificuldades para voltar para casa, sobretudo no fim de ano. O sindicato lançou um abaixo-assinado pedindo reforço no transporte público.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.
Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”
O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.
Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.
Na manhã desta terça-feira (02), dirigentes das centrais sindicais marcaram presença no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em uma ação conjunta para pressionar os deputados federais em defesa de pautas urgentes da classe trabalhadora.