
Sindec percorre o comércio para a categoria votar na pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2025/2026
Os comerciários e comerciárias de Porto Alegre participaram da assembleia que deu início à Campanha Salarial 2025/2026.
Depois de publicar um artigo em Zero Hora na edição desta sexta-feira, pedindo aos donos de supermercados que façam "mea culpa" e advertindo que "não é o momento da classe empresarial compensar as perdas causadas pelos encargos excessivos", presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados, Antônio Cesa Longo, amenizou a posição da entidade.
— Os preços irão cair em algum momento. O mercado vai acabar se ajustando— afirmou, evitando definir uma data em que a queda de preços deve ocorrer.
Na quarta-feira, reportagem publicada por ZH mostrou que, ao contrário do esperado, os preços dos produtos da cesta básica de Porto Alegre subiram, em vez de recuar. No dia 8 de março, a presidente Dilma Rousseff anunciou a retirada de impostos sobre os produtos que compõem o conjunto, como carne e café. A expectativa do governo, que chegou a se reunir com donos de supermercados para reforçar a necessidade de repasse do alívio tributário, era de uma queda de preços em torno de 9%. Conforme avaliação da própria Agas, as carnes seriam o primeiro item a ficar mais barato. Ao contrário, a pesquisa mostrou que a carne de frango aumentou quase 6%, e a bovina subiu 0,20% mesmo depois da retirada de tributos federais.
Segundo Longo, "de maneira geral", os supermercados estão repassando aos consumidores o benefício da retirada de impostos, mas a queda dos preços ainda não apareceu integralmente nas prateleiras porque os produtos que estão sendo vendidos agora estavam nos estoques e, portanto, comprados antes do anúncio da desoneração. O presidente da Agas também afirmou que o texto foi um recado geral e não direcionado a nenhuma rede em especial.
Para a diretora do Procon de Porto Alegre, Flávia do Canto, o artigo de Longo indica que faltou orientação para repassar a redução de impostos para os preços. Embora admita que os órgãos de defesa do consumdir não podem atuar na fiscalização dos supermercados porque o repasse da redução de impostos não é obrigatório, afirma:
— O artigo do presidente da Agas indica que ele quer a responsabilidade das costas sobre eventuais aumentos de preço. A alta da cesta básica não me surpreendeu, os supermercadistas pensam mais no próprio negócio do que no consumidor — disse Flávia.
Zero Hora*
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