Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
Navegação principal do site
Logotipo do sindicato
Prévia da inflação em 12 meses tem maior taxa desde maio de 2005
por Gabriella Oliveira | No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 7,9%.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em 1,24% em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou 0,09 ponto percentual menor que o de fevereiro, que foi de 1,33%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 7,9%, o maior desde maio de 2005 (8,19%). Em março de 2014, o IPCA-15 havia sido 0,73%. No ano, a taxa é de 3,5%.
Luz, gasolina e comida puxam alta
O índice deste mês foi puxado pelo aumento nas contas da energia elétrica, nos preços dos combustíveis e dos alimentos que, juntos, foram responsáveis por 77,42% do índice do mês, sobre o qual exerceram impacto de 0,96 ponto percentual, segundo o IBGE. Com a elevação de 10,91% na energia elétrica, o grupo habitação (2,78%) ficou com o maior resultado no mês de março (veja no gráfico abaixo).
Luz
O maior impacto individual, no entanto, veio da conta de luz, que subiu 10,91%. Em Curitiba, a alta desse item chegou a 14,89%. A forte elevação é decorrente dos reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 2 de março, segundo o IBGE.
Gasolina
Os combustíveis também ajudaram a puxar para cima a inflação do mês, com elevação de 6,25%, reflexo da alta dos preços da gasolina, de 6,68%. Por região, os aumentos da gasolina variaram de 4,41% em Goiânia até 9,22% em Recife. De acordo com o IBGE, a alta da gasolina reflete, nas bombas, o reajuste das alíquotas do PIS/Cofins autorizado a partir de primeiro de fevereiro e que incidiu, também, sobre o óleo diesel, que ficou 4,05% mais caro. O consumidor passou a pagar, ainda, 5,32% a mais pelo litro do etanol.
Alimentos
Nos alimentos a alta foi de 1,22%, sob pressão de vários produtos importantes na despesa das famílias, especialmente cebola (19,07%), cenoura (18,32%), tomate (13,04%), ovos (12,01%), hortaliças (7,62%) e feijão-carioca (4,17%).
Outros itens
Outros itens tiveram impacto no índice do mês, com destaque para seguro de veículo (3,01%), higiene pessoal (2,17%), ônibus intermunicipal (1,82%), ônibus urbano (1,39%), automóvel novo (1,37%), mão de obra para pequenos reparos (1,23%) e eletrodomésticos (0,94%).
Regiões
Curitiba registrou a maior taxa de inflação entre as regiões pesquisadas, de 1,72%, seguida de Fortaleza e Porto Alegre (ambos com 1,38%). Na sequência vêm Goiânia (1,34%), Salvador (1,33%) e São Paulo (1,25%).
Já as menores taxas de inflação foram registradas em Belém, de 0,76%, Brasília, 0,82%, e Rio de Janeiro, 1,1%.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.