Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
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Pacote do setor elétrico segura inflação e juros
por Jousi Quevedo | Os cortes nos preços da energia elétrica a partir de fevereiro de 2013 vão reduzir os custos de produção da indústria em até 4%.
Os cortes nos preços da energia elétrica a partir de fevereiro de 2013 vão reduzir os custos de produção da indústria em até 4%, colocar R$ 7,6 bilhões a mais no bolso dos consumidores e abrir uma "folga" na inflação que poderá permitir ao Banco Central manter os juros estáveis - as previsões eram de alta até as medidas anunciadas ontem pela presidente Dilma Rousseff. Os contratos de juros negociados na BM&F para janeiro de 2014 fecharam em baixa.
O Bank of America Merrill Lynch calculou em 0,56 ponto percentual o impacto que as reduções - de 16,2% para as residências e de 19% a 28% para a indústria - podem ter no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013. Para o banco, a queda é importante porque o ambiente externo está deixando de ser benigno para a inflação. A presidente, em seu discurso, disse que "os descontos poderão ser ainda maiores". O impacto direto das contas de luz residenciais mais baixas no IPCA, calcula Fábio Romão, da LCA Consultores, é de menos 0,55 ponto percentual, mas com os repasses indiretos de custos menores na indústria e nos serviços o índice po-de ficar 0,70 ponto percentual menor.
A tarifa média de energia paga pela indústria deve cair de R$ 329 para R$ 264 por megawatt-hora, segundo cálculos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Carlos Cavalcanti, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, disse que só 1,8% das indústrias serão contempladas com a redução de até 28% no preço da conta. "Os maiores beneficiados serão os empresários da indústria eletrointensiva", conclui. Com o corte, o Brasil ainda pagará 143% mais pelo insumo que outros países dos Brics (Rússia, Índia e China e África do Sul).
Os brasileiros economizarão R$ 7,6 bilhões com a conta de energia, estima a Andrade & Canellas, consultoria no setor energético. O custo do MWh para o consumidor residencial baixará em cerca de R$ 74. Em 2011, a tarifa média paga por esses consumidores foi de R$ 455,20 por MWh, incluindo impostos.
O pacote trouxe muitas dúvidas às concessionárias de energia e apreensão quanto ao acerto de contas que será feito com a União. Não se conhece o valor das prováveis indenizações que o governo terá de pagar por investimentos não amortizados, conta que varia de R$ 25 bilhões a R$ 47 bilhões, conforme a fonte dos cálculos.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.