
Negociação salarial não avança: Sindec diz não à proposta desrespeitosa da classe patronal!
A proposta apresentada é inaceitável: além de oferecer um reajuste abaixo do merecido, ainda quer empurrar o pagamento para janeiro do ano que vem.

Alguns dias após o início da calamidade, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre firmou uma Convenção Coletiva Emergencial com os sindicatos patronais a fim de buscar alternativas para o enfrentamento das sérias consequências da catástrofe.
Nessa semana a entidade e o Sindilojas POA assinaram um aditivo à convenção com medidas que tem como objetivo preservar os empregos e os negócios.
Uma das possibilidades é a suspensão do contrato de trabalho de um a cinco meses. Nesse período o comerciário frequentará curso de reciclagem profissional custeado pela empresa e receberá bolsa qualificação do Governo Federal. Em caso de a bolsa ser menor do que o piso da categoria a empresa deverá pagar verba indenizatória para atingir o valor.
Além disso, ficou definida a possibilidade de redução dos salários em até 25% com duração de no máximo 60 (sessenta) dias, respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo nacional. A redução somente será lícita, caso os sindicatos (de empresas e dos empregados), conjuntamente, atestem a ocorrência de caso de força maior e prejuízos devidamente comprovados e justificados.
Não podemos ficar esperando por ações do Governo, por isso buscamos alternativas viáveis nesse momento para minimizar o impacto da calamidade entendendo que, sem empresa, não há empregos", enfatiza Nilton Neco, Presidente do Sindec-POA.
O Presidente também critica a forma como a imprensa tem divulgado as medidas tomadas pelo sindicato, dando ênfase na suspensão dos contratos de trabalho e redução de salários.
O sindicato está lutando em todas as frentes nesse momento, desde trabalhando voluntariamente ajudando comerciários diretamente afetados com a enchente, até a busca por apoio trabalhista. Não queremos demissão em massa na nossa categoria, o novo acordo irá proteger os postos de trabalho e a renda e isso precisa ficar muito claro", lembrou Neco.

A proposta apresentada é inaceitável: além de oferecer um reajuste abaixo do merecido, ainda quer empurrar o pagamento para janeiro do ano que vem.

O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.

A fiscalização do Sindec-POA trabalhou no feriado de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, para defender os direitos dos comerciários.

Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.

Os comerciários e comerciárias de Porto Alegre participaram da assembleia que deu início à Campanha Salarial 2025/2026.

A Fiscalização do Sindec registrou o total de 80 empresas atuando de forma irregular no feriado de Independência (07/09).

Na manhã desta terça-feira (02), dirigentes das centrais sindicais marcaram presença no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em uma ação conjunta para pressionar os deputados federais em defesa de pautas urgentes da classe trabalhadora.

A Campanha Salarial 2025/26 foi oficialmente iniciada na noite da última quinta-feira (28), durante Assembleia Geral, ocorrida de forma híbrida; na sede do sindicato e online através da plataforma digital ZOOM.

Força Sindical-RS denuncia manobras oportunistas para dividir comerciários e reafirma defesa da unidade como condição essencial para a luta coletiva.

A mobilização pelo Plebiscito Popular já está em andamento em Porto Alegre e conta com o apoio dos comerciários da capital.