Nota Técnica: No primeiro trimestre de 2012, PIB gaúcho cai 1,8%
por Jousi Quevedo |
Conforme divulgado pela FEE-RS, o PIB gaúcho registrou queda de 1,8% no primeiro trimestre de 2012 em relação a igual período do ano anterior. Já na comparação com o último trimestre de 2011, houve retração de 2,2%. O desempenho negativo foi puxado, principalmente, pelo decréscimo significativo da Agropecuária, a qual foi fortemente impactada pela estiagem.
Em termos desagregados, pela ótica do produto, em relação ao primeiro trimestre de 2011, a Agropecuária teve queda de 27,0%. Dentre os determinantes para essa redução, cabe ressaltar o desempenho ruim das principais culturas do Estado, cujas estimativas para 2012 apontam quedas expressivas para soja (-48,5%), milho (-44,3%) e arroz (-13,5%). A Indústria, por sua vez, teve alta de 0,9%. Esse acréscimo, no entanto, foi puxado pela Construção Civil (4,5%) e Demais Indústrias (8,7%), enquanto a Indústria de Transformação caiu 1,1%, com desataque para as quedas de Veículos Automotores (-19,5%), Metalurgia Básica (-12,5%) e Borracha e Plástico (-10,5%). O setor de Serviços, por sua vez, registrou alta de 2,4%. Dentre os seus componentes, destaque para o acréscimo nos Serviços de Transporte (5,0%), Administração Pública (3,7%) e Comércio (3,2%). Com o PIB do 1º trimestre de 2012, o crescimento acumulado em 12 meses foi de 3,0%.
O desempenho negativo nos três primeiros meses reflete claramente os efeitos da estiagem e a fraca atividade da Indústria de Transformação, que enfrenta problemas de competitividade em meio a uma crise internacional. Para o próximo trimestre, a perspectiva é de que atividade econômica continue registrando fracos resultados no RS. Os dados da Indústria já divulgados para esse período indicam desempenho negativo. Adicionalmente, a estiagem ainda deverá impactar o resultado do próximo trimestre. Dessa forma, mesmo que haja alguma recuperação da economia gaúcha nos últimos trimestres do ano, o desempenho do PIB gaúcho deverá ser inferior ao brasileiro, que, por sua vez registra perspectivas de expansão para 2012 cada vez menores. O relatório Focus do Banco Central projeta alta inferior a 2,0% no ano.
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