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Na educação, cursos formais perdem força e os técnicos ganham espaço

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Hipóteses vão do aumento do ensino público à redução de filhos nas famílias.

Considerada fundamental para o aumento da competitividade nacional, a educação perdeu peso no novo IPCA, divulgado pelo IBGE ontem e que leva em conta os hábitos de consumo de 2008/2009. Segundo o instituto, 4,3735% do orçamento médio familiar são destinados ao item, contra 7,2137% no antigo IPCA, baseado no consumo das famílias em 2002/2003. Cursos formais, de educação infantil ao ensino superior, passando por cursos diversos, como preparatórios e idiomas, perderam participação no índice oficial de preços do país. Já pós-graduação (passou de 0,1434% do orçamento familiar para 0,2239%) e cursos técnicos (subiram de 0,026% para 0,0725%) ganharam espaço no orçamento.

Especialistas divergem sobre esta queda de participação no IPCA, uma vez que o custo da educação tem crescido mais que a inflação. No ano passado, por exemplo, enquanto o IPCA subiu 6,50%, os preços da educação subiram 8,09%. Além disso, eles alertam que há uma maior conscientização da importância do ensino no Brasil.

Francisco Pessoa, economista da LCA Consultores, diz que parte da redução do peso da educação no IPCA pode ser atribuída a novas prioridades de consumo.

Ele lembra que o período de tempo que foi atualizado coincide com o crescimento da chamada nova classe C, que priorizou outros tipos de gastos.

Para a economista Tatiana Menezes, professora da UFPE, o peso da educação no orçamento caiu porque, mesmo com a evolução dos preços acima da inflação, outros itens, como habitação e transportes, cresceram ainda mais e conquistaram um peso relativo ainda maior.

Mozart Ramos, integrante do Conselho Nacional da Educação e do Todos Pela Educação, afirmou que se surpreendeu com a redução do peso da educação no orçamento familiar e no IPCA:

Ele acredita que isso ainda merece ser pesquisado. Ramos diz que a única hipótese plausível é social: as famílias estão menores que no passado, o que faz com que, mesmo elevando o custo da educação por aluno, o peso total no orçamento doméstico se reduza, pois há menos filhos para serem educados.

Fonte: O Globo

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