
Sindec lança novo aplicativo para facilitar a vida dos comerciários
O sindicato acaba de lançar seu novo aplicativo oficial, uma ferramenta moderna que coloca as principais informações, serviços e novidades na palma da mão dos trabalhadores.
A decisão do governo interino de Michel Temer de impor mudanças mais drásticas para quem tiver até 50 anos quando a reforma da Previdência entrar em vigor é a mais nova polêmica sobre o tema. Se a decisão de fato se confirmar, contribuintes com 49 anos, por exemplo, terão de trabalhar até os 65 se forem homens e até os 62, no caso de mulheres, independentemente do tempo de contribuição que acumularem.
Pela proposta em análise no Planalto, só terão direito a regras de transição pessoas com 50 anos ou mais — e ainda assim, para se aposentar terão de pagar uma espécie de "pedágio" de 40% a 50% a ser acrescido ao tempo que ainda restar de contribuição. Significa o seguinte: se faltar um ano para a aposentadoria, será preciso permanecer na ativa por pelo menos mais cinco ou seis meses.
No caso de pessoas com idade inferior a 50 anos, a situação pode se complicar. Uma mulher com 49 anos de idade e 26 anos de contribuição, por exemplo, precisará trabalhar mais 13 anos para se aposentar. Hoje, seriam necessários oito anos.
Em entrevistas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tem argumentado que o sistema previdenciário ficará inviável na próxima década e que existe risco real de faltar dinheiro para pagar os aposentados se nada for feito. Segundo estimativas do governo interino, o rombo na Previdência pode chegar a R$ 146 bilhões neste ano e a R$ 180 bilhões em 2017.
Padilha também tem afirmado que as mudanças deverão atingir tanto trabalhadores do setor privado quanto funcionários públicos. Mas, até agora, não foram divulgados detalhes da proposta. A reforma deve passar ser debatida no Congresso apenas em 2017.
Embora reconheçam os problemas da Previdência, especialistas ouvidos por ZH consideram as saídas apontadas duras demais. Para Jane Berwanger, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, dificilmente as propostas terão aval do Legislativo:
— São medidas tão extremas que não se sustentam. Quem, no Congresso, vai querer se indispor com os eleitores para aprovar isso?
O professor de Direito Previdenciário Everson da Silva Camargo, da Unisinos, concorda e lembra que não é de hoje que se propõe idade mínima para a aposentadoria. Até agora, nenhum projeto do tipo avançou. Na avaliação dele, a solução é "desproporcional" — o ideal seria um escalonamento da idade mínima, com regras de transição mais suaves:
— É claro que é preciso um balizador, mas impor idade mínima de 65 anos logo no início é um exagero, ainda mais sem prever transição para quem tem menos de 50 anos. Isso vai dificultar muito a aposentadoria de todos.
As alterações sinalizadas pelo Planalto também foram recebidas com críticas por sindicalistas. O presidente da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB) no Estado, Guiomar Vidor, qualificou a proposta como "descabida". As centrais sindicais preparam manifestações em todas as capitais no próximo dia 16 — o local em Porto Alegre ainda não foi definido. Os protestos terão como alvo a reforma da Previdência e a flexibilização das leis trabalhistas.
— Este governo não tem legitimidade para propor uma reforma radical como essa. Não concordamos com as medidas e vamos fazer o possível para impedi-las. Estudos mostram que não existe déficit previdenciário. O problema é que o dinheiro da Previdência vem sendo usado para outros fins — disse Vidor.
A direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado também participará e, para o secretário de comunicação da entidade, Ademir José Wiederkehr, não há necessidade de reforma.
PARA HOMEM DE 49 ANOS
PARA MULHER DE 49 ANOS
PARA HOMEM DE 48 OU 47 ANOS
PARA MULHER DE 48 OU 47 ANOS
Fonte: Zero Hora
O sindicato acaba de lançar seu novo aplicativo oficial, uma ferramenta moderna que coloca as principais informações, serviços e novidades na palma da mão dos trabalhadores.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
O Sindec Porto Alegre será palco, no próximo dia 24 de julho, às 10h, de um importante encontro do movimento sindical.
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Na próxima quinta-feira (26) o Sindec vai realizar a Assembleia de Prestação de Contas do exercício 2024.
A Fiscalização do Sindec registrou o total de 88 empresas atuando de forma irregular no feriado de Corpus Christi (19).
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.