por Ligiane Brondani | Por enquanto, a previsão do Banco Central é que a inflação medida pelo IPCA fique em 7,57% neste ano.
O resultado negativo do PIB (Produto Interno Bruto) irá afetar aposentados e trabalhadores em 2017, pois o índice é usado no cálculo do salário mínimo e dos benefícios do INSS iguais ao piso.
De acordo com a lei de valorização do mínimo, válida até 2019, o PIB é utilizado para garantir um aumento maior que a inflação. Porém, como o PIB encolheu 3,8% em 2015, o próximo reajuste do salário mínimo terá apenas a inflação que for registrada ao longo deste ano.
Por enquanto, a previsão do Banco Central é que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em 7,57% neste ano. Considerando essa previsão, em 2017, o piso subiria para R$ 946,61.
Como o piso pago para os aposentados segue o salário mínimo, esses beneficiários da Previdência também terão reajustes menores.
A política de valorização do mínimo está vinculada ao crescimento do país, então quando a atividade econômica cai, o salário também perde’’, afirma o economista Clemente Ganz Lúcio, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
De 2003 a 2015, o mínimo teve aumento real de 76%, segundo o governo federal.
Os economistas acreditam que, neste ano, o país também deve crescer menos, o que trará reflexo no salário mínimo de 2018. A previsão é de retração de 3,45% e, com isso, o piso de 2018 deve ter apenas o reajuste da inflação.
É muito difícil que, já em 2017, o país se recupere dessa queda tão intensa. Sendo assim, é possível que o mínimo não tenha aumento acima da inflação nos próximos três anos’’, diz Lúcio.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.