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Média de preços de 'produtos juninos' sobe acima da inflação, diz FGV
por Gabriella Oliveira | Dos 24 "produtos juninos" analisados, sete puxaram a alta.
Os produtos típicos das festas juninas não só estão mais caros, como seus preços subiram acima da inflação acumulada desde junho de 2014. Um levantamento do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, revela que os consumidores estão pagando, em média, 9,95% mais caro pelos itens procurados para as festas de São João, na comparação com 2014, enquanto a inflação acumulada no período ficou em 8,63%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV.
Dos 24 "produtos juninos" analisados, sete puxaram a alta, com elevações de preços superiores à do IPC: carnes bovinas (17,98%), bebidas destiladas (15,11%), couve (14,60%), refrigerantes e água mineral fora de casa (11,26%), além de doces e salgados (11,05%), cervejas e chopps (9,79%) e linguiça (9,34%).
O especialista aponta o aumento das exportações de carnes para a China como o motivo do encarecimento do produto por aqui. "Isso diminui a oferta de carne no mercado doméstico, provocando aumento dos preços", disse. No caso da couve, a explicação de Braz é a diminuição da área plantada, resultando também em redução da oferta no mercado doméstico.
Por outro lado, oito itens do levantamento ficaram mais baratos desde as festas juninas do ano passado. Os destaques são a farinha de mandioca (-26,16%), a batata-inglesa (-11,25%) e o milho de pipoca (-6,15%).
Por serem itens específicos para as celebrações típicas do mês de junho, o economista do Ibre afirma não ser possível escapar dos aumentos de preços. Por outro lado, ele dá dicas de como economizar, orientando a busca dos chamados "atacarejos" e a realização das compras ao longo do mês, em vez de uma única ida ao supermercado. "Assim, aproveita-se melhor as promoções ocasionais", detalha Braz.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
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Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.