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Lucro da Renner cresceu 15% no terceiro trimestre

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O grupo registrou um lucro líquido de R$ 96 milhões.

Parece estar virando tradição: em todos os trimestres, enquanto o varejo brasileiro lamenta a instabilidade econômica que afeta o setor, a Lojas Renner comemora resultados positivos. A situação não foi diferente no terceiro trimestre de 2015, quando o grupo registrou um lucro líquido de R$ 96 milhões, número 15,1% maior do que o do mesmo período de 2014. Levando em conta apenas o resultado do varejo - a companhia tem outras receitas -, o crescimento foi ainda maior, de 19,2% nas receitas no período.

É um resultado muito satisfatório e importante no momento atual do setor", argumenta o diretor financeiro da empresa, Laurence Gomes. O executivo acredita que, por ter uma marca forte, a Renner se beneficia da confiança dos consumidores, que ficam menos afeitos a mudanças.

Gomes elenca ainda iniciativas da Renner para o bom resultado, como o desenvolvimento de produtos mais ágeis, cuidados na reposição dos produtos e melhoria na experiência de compra nas lojas, com sistemas que diminuem, por exemplo, o tempo em filas. "Neste momento, é importante não perder R$ 1,00 de venda, com atenção redobrada na organização da loja", defende o diretor, que garante que o planejamento de expansão, que apontava 25 novas lojas durante todo o ano, será cumprido.

A busca por uma maior produtividade e reorganização de processos, iniciada em 2013, também ajudou a controlar as despesas operacionais, que representaram 27,2% da receita. Com isso, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total da companhia fechou em R$ 230,5 milhões no trimestre, 1% acima em relação ao ano passado.

O crescimento na receita de vendas, que atingiu R$ 1,2 bilhões no trimestre, também é sentido no crescimento de 6,2% no tíquete médio da rede, que chegou aos R$ 130,62. O aumento é reflexo da chegada de classes mais altas à Renner, antes restritas a lojas especializadas. "Temos um produto comparável ao de lojas especializadas, mas com preços bem mais competitivos. Isso, porém, mantendo a coerência com nosso tradicional posicionamento, voltado às classes A-, B e C ", garante Gomes, que comemora também a consolidação das outras redes do grupo, Camicado (utilidades domésticas) e Youcom (moda jovem).

O aumento da Taxa Selic nos últimos meses, que encareceu a tomada de crédito, afetou, porém, o resultado dos produtos financeiros da companhia, que caiu dos R$ 61,7 milhões, em 2014, para R$ 47,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. O impacto não deve ser o mesmo de outro movimento econômico sentido recentemente, a disparada do dólar, pois a companhia já tem travadas as negociações de compra de seus produtos importados para o ano que vem, com taxas "muito competitivas", segundo Gomes.

Fonte: Jornal do Comércio

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